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Aconteceu em Matosinhos. A ERS emitiu uma instrução à unidade de saúde para que tal não volte a acontecer.
vocêUma mulher residente no norte do país só descobriu que a mãe, que tinha dado entrada no serviço de urgência da Unidade de Saúde de Matosinhos, com “dificuldade em engolir e pneumonia”, tinha falecido quando, no dia seguinte, foi visitá-la. .
O caso é reportado pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que emitiu uma instrução à unidade de saúde em causa.
Segundo a ERS, a mulher fez uma denúncia em que alega que, quando se dirigiu à Unidade de Saúde de Matosinhos para ver a mãe, que tinha dado entrada no hospital no dia 6 de janeiro, se deparou com “a cama vazia”.
Quando perguntou sobre o paradeiro da mãe, foi-lhe dito que esta tinha “falecido às 2h35”, ou seja, várias horas antes da hora da visita.
Face à queixa da filha da utente, o hospital lamentou o sucedido, pediu desculpas e garantiu que este ‘esquecimento’ não é um “hábito dos médicos do serviço de Medicina Interna, nem do médico assistente, e não deveria ter ocorrido”.
Depois de uma análise “atenta e rigorosa” do caso, a ERS concluiu que a Unidade de Saúde de Matosinhos “não demonstrou o cumprimento da proteção dos direitos e interesses dos utentes”, nomeadamente “do direito do acompanhante a ser devidamente informado, no prazo um prazo razoável, sobre a situação do paciente nas diferentes fases do cuidado, garantindo cuidados especiais, rapidez e correção na comunicação de informações sensíveis, como o falecimento de um familiar”.
A ERS emitiu assim uma instrução à Unidade Local de Saúde de Matosinhos no sentido de garantir permanentemente que os acompanhantes são devidamente informados sobre a situação do doente, bem como garantir “permanentemente” que os procedimentos são “corretamente” seguidos e respeitados por todos os seus trabalhadores e /ou prestadores de serviços.
Créditos: Notícias do minuto
TSVH 10/05/2024

