Os combates intensificaram-se na Ucrânia desde que Moscovo lançou uma nova ofensiva na região de Kharkiv, em 10 de maio, acreditando-se que as forças russas capturaram cerca de 13 assentamentos e 116 milhas quadradas de terra.
Desde o início da ofensiva, a Ucrânia tem relatado regularmente mais de 1.000 baixas russas por dia.
Após os sucessos iniciais da Rússia, a Ucrânia afirma ter estabilizado a nova frente.
Na cidade ucraniana de Bovchansk, a apenas cinco quilómetros da fronteira russa, as forças de Moscovo têm estado atoladas em intensos combates desde os primeiros dias da ofensiva de 10 de Maio.
As forças ucranianas na região afirmam que os combates são “mais intensos” do que em Bakhmut. Bakhmut é uma cidade capturada pelos mercenários russos Wagner em maio de 2023, após um cerco brutal de 10 meses.
A ofensiva de Kharkov também separou os recursos da Ucrânia de outras regiões e levou a avanços pequenos, mas constantes, das forças russas nas restantes 600 milhas da frente.
O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, disse na sexta-feira que a Rússia fez progressos “em todas as direções táticas”.
No domingo, o Ministério da Defesa russo afirmou ter capturado a aldeia de Umanske e três outros assentamentos na região de Donetsk.
Em resposta aos novos avanços da Rússia, Joe Biden deu na semana passada permissão à Ucrânia para usar armas dos EUA em solo russo enquanto as tropas se reuniam para a operação na Ucrânia.
Fontes de inteligência russas afirmaram no domingo que um míssil Himal fabricado nos EUA foi usado em um ataque às forças russas em Belgorod, na Rússia.

