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A Câmara Municipal de Matosinhos recolheu, desde 2020 até junho deste ano, 818 carros abandonados nas ruas do concelho, informou esta quinta-feira.
Em informação publicada no seu site oficial, a Câmara Distrital do Porto refere que isto representa uma recolha média de 19 viaturas por mês.
No primeiro semestre deste ano, 95 carros já foram retirados das ruas, destacou.
A autarquia, liderada pela socialista Luísa Salgueiro, explicou que, embora caiba às autoridades policiais denunciar carros abandonados na via pública, qualquer cidadão pode denunciar à autarquia.
A existência de carros abandonados nas vias públicas preocupa os cidadãos porque ocupam vagas de estacionamento de forma inadequada e criam situações desconfortáveis, ressaltou.
“Quando um veículo estiver estacionado durante 30 dias ininterruptos na via pública, em parque ou em zona de estacionamento isento do pagamento de qualquer taxa, ou durante mais de 48 horas consecutivas e apresentar sinais exteriores manifestos de abandono, desuso ou impossibilidade de circular em segurança pelos seus próprios meios, pode ser instaurado um processo de abandono na via pública pelos serviços de fiscalização municipal ou pelos serviços de segurança pública”, esclareceu a autarquia.
A autoridade local frisou que é da sua responsabilidade remover os veículos encontrados nessas condições e notificar o proprietário, que deverá recolhê-los mediante o pagamento das respetivas taxas, no prazo de 30 ou 45 dias.
Após o término do prazo para reclamação do veículo, a autoridade local poderá determinar a sua destruição e o consequente cancelamento do registo.
A retirada de veículos fora de uso das vias públicas e o sucateamento de veículos particulares a critério do proprietário são serviços que podem ser realizados pela autoridade local, explicou.
Para tal, os proprietários apenas precisam de formalizar este procedimento na Loja do Munícipe, presencialmente ou por indicação de alguém para o efeito, e entregar o veículo e os documentos do proprietário e apresentar o pedido de abate do veículo, indicando o local onde o mesmo se encontra.
“Este serviço é gratuito, uma vez que não há lugar ao pagamento de taxas pela entrega voluntária para abate ou pelos pedidos de abate na sequência de remoção de veículo já efetuada no âmbito de um processo de abandono, considerando-se, para todos os efeitos legais, que o mesmo reverte a favor do município”, sublinhou.

créditos: Porto Canal
TVSH 02/08/2024

