Lançamento da segunda edição do programa visa suprir a escassez de profissionais qualificados para combater ameaças cibernéticas

A Porto Business School lançou a segunda edição do mestre executivo em Gestão de Cibersegurança, numa iniciativa conjunta com o INESC TEC, a maior unidade portuguesa de investigação em tecnologias de informação, com o objetivo de continuar a colmatar esta necessidade e o défice global de competências em cibersegurança.
Seguindo os indicadores de sucesso da primeira edição, que se revelou um pilar essencial para as empresas que enfrentam desafios de segurança digital, a Porto Business School regressa com o programa em janeiro de 2025. De referir que a primeira turma contou com alunos maioritariamente oriundos das áreas de Engenharia Eletrotécnica e de Computação, Gestão e Ciência da Computação. A idade média dos participantes foi de 40 anos, revelando a crescente procura por profissionais com experiência anterior em tecnologia, com necessidade de especialização ou transição para uma área particularmente relevante no mercado atual.
Entre as competências adquiridas, espera-se que os participantes sejam capazes de garantir a proteção dos sistemas informáticos e de redes, salvaguardando, em última análise, a informação, os indivíduos e a adesão às políticas. Esta interdisciplinaridade permitirá também aprender a avaliar e gerir riscos, identificar vulnerabilidades e selecionar as melhores soluções e tecnologias para proteger os seus dados. Além disso, o desenvolvimento de competências técnicas, incluindo a encriptação, a deteção de ameaças, a prevenção de ataques e a segurança de redes/sistemas, a identificação, contenção e recuperação de fugas de informação, a compreensão de considerações éticas e legais em cibersegurança estão entre os restantes benefícios oferecidos pelo treinamento.
Para Rui Oliveira, codiretor do programa, “o tema da cibersegurança nunca foi tão importante como agora e, especialmente no mundo empresarial, pode ser um diferencial competitivo. Dada a frequência e complexidade das ameaças cibernéticas, é essencial que as empresas, governos e organizações estejam preparados para as antecipar e enfrentar, contribuindo não só para a proteção dos seus dados, mas também para aumentar a sua reputação e a confiança dos clientes.”
José Miranda, codiretor da formação, acrescenta: “Depois do ciberataque a diversas empresas nacionais nos últimos anos, o cibercrime tornou-se uma das prioridades do país. Tendo este cenário em conta, acreditamos que os participantes deste programa estarão bem posicionados para contribuir para os esforços nacionais e globais de segurança cibernética.”

