O edifício já começou a ser objeto de uma intervenção em 22 de maio, que visa expandir e transformar a criação de salas destinadas a acomodações urgentes e temporárias. O trabalho, orçado em 750 mil euros, foi concedido a Westview – Engenharia e Reabilitação, Unipesoal, LDA, com um período de execução de 12 meses.
“Destina -se a receber as pessoas em uma situação social frágil”, lê na memória descritiva do projeto, que visa transformar a propriedade em uma unidade para ingressar na bolsa de estudos de acomodação urgente e temporária nacional.
O empreendimento prevê a demolição total de uma adição à autoridade posterior e sua substituição por uma nova construção, no nível dos três andares do edifício, com implantação semelhante. “Dentro do edifício principal será demolido as partições, o piso principal e o piso do telhado. O telhado será desmontado e refeito, mantendo o design e o volume atuais”, diz a câmara de Matoscos.
“Os principais trabalhos consistem em demolições, execução da estrutura de concreto armado, instalações hidráulicas de construção, abastecimento de água, drenagem de águas residuais, precipitação, instalações e equipamentos elétricos, infraestruturas de telecomunicações, instalações eletromecânicas, segurança contra incêndio”, acrescenta o município.
No final, o edifício terá cinco quartos para acomodações urgentes e temporárias, todas com banheiro, para eliminar, “um possível foco de conflito ou desconforto”, como se destina a pessoas que podem ter “diferentes hábitos culturais e comportamentais”.
Além dos quartos, a caixa terá duas salas comuns, cozinha e lavanderia, sala de jantar e armário para técnicos e formações.
Com a nova unidade, o município espera contribuir para a erradicação da pobreza, a redução das desigualdades e a criação da paz e da justiça social.
A bolsa nacional urgente e temporária visa “dar uma resposta estruturada e transversal a pessoas que não possuem soluções de emergência ou acomodação de transição, tendo em vista sua inclusão social, proteção e autonomização, a luta contra as desigualdades e a garantia de proteção social adequada em face de situações de risco e emergência”.
O programa visa criar em todo o país de duas mil moradias de emergência ou recepção/ transição de natureza transversal, representando um investimento de 203 milhões de euros, apoiado pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência).

