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Anam quer se encontrar com partes e governo para discutir a revisão da lei eleitoral local e a operação das assembléias municipais
ANAM – Associação Nacional de Assembléias Municipais quer se encontrar com o governo e os principais partidos políticos (PSD, Chega e Partido Socialista), com o objetivo de apresentar uma proposta para a revisão do Direito eleitoral das autoridades locais (Lei Orgânica nº 1/2001) e a lei que estabelece o regime legal das autoridades locais (Lei nº 75/2013).
Numa época em que as eleições municipais estão se aproximando, o Anam é essencial para abrir espaço para diálogo e reflexão sobre o funcionamento das assembléias municipais e o próprio processo eleitoral municipal. Para a associação, a reforma legislativa nessas questões é essencial para reforçar a dignidade das assembléias municipais e garantir maior eficiência em sua operação. “Se não o fizermos, se o poder local não se reinventar, é a própria democracia que está em risco”.diz Albino Almeida, presidente de Anam.


““Com os desafios impostos pelas sociedades modernas, também aumentam as responsabilidades e as competências exigidas pelas autoridades locais. Portanto, é essencial revisar e atualizar sua estrutura legal, a fim de responder melhor às necessidades das populações e valorizar o papel das assembléias municipais como órgãos de supervisão e proximidade. ”
Entre as propostas que Anam apresentará estão o reforço da legitimidade e visibilidade das assembléias municipais, para que possam ser mais órgãos intervencionistas e reforçar sua função de inspeção efetiva nos executivos municipais; A dignidade do papel dos deputados municipais, dando -lhes mais condições de trabalho e maior autonomia. A proposta de Anam tem como o projeto de lei de partida nº 431/x, concordou em 2007 entre o PS e o PSD, que a associação pretende retomar.
Anam espera que suas propostas sejam ouvidas e consideradas, contribuindo assim para um poder local mais transparente, eficiente e próximo.
A primeira reunião já foi confirmada e será realizada em 22 de julho, com o Ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos de Abreu Amorim.

