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Home » Em Matosinhos, surf é passaporte para inclusão de crianças refugiadas
Matosinhos

Em Matosinhos, surf é passaporte para inclusão de crianças refugiadas

FranciscoBy FranciscoJune 28, 2024No Comments6 Mins Read
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Desde 2023, o projeto piloto de surfterapia “Waves in You” em Matosinhos já ajudou 15 crianças refugiadas e migrantes de países como Síria, Afeganistão ou Gâmbia, utilizando a modalidade como passaporte para a inclusão.

FRezam cerca de sete dias, mais de 168 horas, sem saber se o seu sonho e a sua vontade sobreviveriam à força do Oceano Atlântico que une a Gâmbia, país da África Ocidental, e Portugal.

Yankuba Daffeh, 16, foi um dos cerca de 130 migrantes – a maioria meninos – que partiram em busca de uma vida melhor. Incapaz de nadar, ele enfrentou o mar, assim como enfrenta o futuro hoje: com esperança.

“Viemos por mar, demorou uns sete dias, de barco. Havia 128 meninos e três meninas no barco. Quando chegámos a Espanha decidi continuar a viagem para Portugal, porque esse era o meu objetivo. Cheguei a Portugal em Fevereiro e fui trazido para São João da Madeira pela AIMA [Agência para a Integração Migrações e Asilo] e pela polícia”, disse, na praia de Matosinhos, no distrito do Porto, onde decorrem as aulas de surf, no mesmo mar que o trouxe a território nacional.

Foi em São João da Madeira (Aveiro), através da Cruz Vermelha local, que lhe foi dada a oportunidade de integrar o “Waves in You”, um projeto dirigido a crianças migrantes e refugiadas que tem como missão promover o bem-estar psicológico e a inclusão social, como é exemplo o caso da Yankuba.

Com uma prancha de surfe na mão, o garoto de 16 anos que não sabia nadar diz que está começando a gostar. Ele vê os portugueses e Portugal como um país seguro e amigável, para o qual gostaria de contribuir.

“O meu maior sonho é ser uma pessoa melhor na vida, melhor para mim, para a comunidade e para Portugal. Gostei de contribuir para o desenvolvimento nacional”, afirmou.

Mariana Barbosa, coordenadora de saúde mental do projeto, pesquisadora e docente da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica (FEP-UCP), que também pratica a modalidade, explica que os benefícios do surfe são hoje reconhecidos cientificamente, seja como ferramenta terapêutica para tratar problemas como estresse pós-traumático, ansiedade ou depressão, seja pelo seu impacto na inclusão social e na melhoria da qualidade de vida.

Desenvolvido pela Fish Surf School, sediada em Matosinhos, em parceria com a Universidade Católica e o Instituto Universitário de Ciências da Saúde, o projeto, iniciado em 2023, combina estratégias de educação não formal e formal, através de sessões de surf lideradas por um instrutor e um psicólogo.

Na primeira fase, o programa piloto envolveu cinco crianças — com idades entre os 6 e os 10 anos, todas beneficiárias da MEERU Aproxima, uma associação que se dedica a apoiar comunidades migrantes e refugiadas, à qual se juntam agora 10 jovens, entre os quais os 11 e os 17 anos.

“Neste momento os resultados são mais qualitativos, já que estamos falando de pequenos grupos [um primeiro grupo com crianças e agora o segundo com adolescentes]. Estamos analisando entrevistas com voluntários para entender o impacto [emocional e psicológico]”, disse a pesquisadora, que aponta maior autonomia, melhora da confiança e capacidade de interagir em contexto de grupo como maiores evidências do impacto do projeto.

O objetivo agora é “escalar o projeto” e oferecer esta oportunidade a mais crianças, destaca o especialista, que espera que, com o financiamento público, se possa fazer no futuro uma avaliação quantitativa do impacto do projeto que, até agora, acolheu crianças da Gâmbia, Roménia, Síria, Marrocos e Afeganistão.

“Não há nacionalidades no mar. Somos todos iguais”, disse o pesquisador que, como voluntário, testemunhou a transformação da ilha turística de Lesbos, na Grécia, em um imenso campo de refugiados.

Assim como Yankuba, Abdul Bacit Jabar, de 11 anos, se jogou na experiência com todo seu coração e alma. Ele deixou o Afeganistão há mais de dois anos e buscou refúgio em Portugal, onde não só fez novos amigos, mas também aproveitou as ondas na praia de Matosinhos. Com a ajuda de seu treinador, ele agora consegue se equilibrar na prancha quase tão bem quanto falar português.

“No começo foi difícil, mas tentei aprender e estou gostando. Na aula anterior consegui ficar de pé na prancha”, disse, com a felicidade de quem já se sente em casa no mar português.

Para Diogo Silveira, responsável pelo ensino dos princípios básicos da modalidade, é agora claro o papel do surf como elemento de transformação “social, emocional e psicológica”.

Assumindo-se “como um mero ajudante” num projeto em que, confessa, já ganhou mais do que ofereceu, Diogo reconhece hoje a importância da linguagem não verbal e da escuta ativa como elemento de acolhimento e promoção do bem-estar.

Para Ana Rita Pereira, assistente social da Cruz Vermelha em São João da Madeira, onde estes menores estão a ser apoiados, o impacto deste projeto é quase semelhante às ondas que enfrentam todos os domingos.

«Há um contributo enorme – e conheço-os desde o dia em que chegaram a São João da Madeira e vejo-os agora – que é a confiança nos serviços. Inicialmente, eles suspeitavam de tudo que lhes pedíamos, mesmo que fossem obrigações legais ou simplesmente ir à escola. Agora é diferente, são eles que tomam a iniciativa”, explicou, acrescentando que a mesma mudança é observável nas famílias.

O projeto, diz a psicóloga Beatriz Duarte, que os acompanha na Cruz Vermelha, permitiu até desconstruir o discurso de ódio que aparece nas redes sociais.

“Mesmo que esse tipo de medo surja [de discriminação]eles mesmos o substituem fazendo a comparação com a realidade [na qual estão inseridos]”, concluiu.

Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em 2023, Portugal recebeu cerca de 2.600 novos pedidos de asilo, sendo as principais nacionalidades a Gâmbia, o Afeganistão e a Colômbia.

No final de 2023, existiam em Portugal cerca de 1.300 requerentes de asilo, 3.800 refugiados e beneficiários de proteção subsidiária e 59.400 titulares de proteção temporária, revela o relatório de tendências globais de 2024.

Em Maio, o número de pessoas deslocadas à força em todo o mundo já tinha atingido novos níveis históricos, atingindo 120 milhões, o equivalente à população do Japão, o 12.º maior país do mundo.

Créditos: Notícias ao minuto

TVSH 28/06/2024





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