Uma alteração na construção das garagens durante as escavações fez com que o edifício tivesse que ser mais alto do que o esperado. A Câmara Municipal de Matosinhos ordenou a demolição do último andar.

A Câmara Municipal de Matosinhos ordenou a demolição do quinto e último andar de um edifício em Matosinhos, entre as ruas Eduardo Torres e Monserrate, por não respeitar a altura permitida.
Em construção desde 2021, a obra ficou embargada por cerca de um ano, e a demolição já começou, após decisão judicial favorável ao município.
A construção do prédio já havia causado problemas em uma fazenda vizinha, cujo proprietário reclamou com a prefeitura.
Segundo Fernando Rocha, vereador do Urbanismo, além das situações de insegurança, o prédio não atendia à legislação urbanística de habitação e comércio.
“O edifício foi aprovado na configuração atual. No entanto, as garagens eram subterrâneas. Durante as escavações, perceberam que o piso era difícil e decidiram construir o edifício em uma cota mais alta”, explicou Fernando Rocha. Como resultado, o edifício acabou ficando mais alto do que o esperado, o que levou à decisão de demoli-lo.
Assim, a obra foi embargada, mas a construtora não aceitou a decisão. “Houve um momento em que a obra estava sendo feita, mesmo com a obra embargada”, conta o vereador, que então determinou que o fornecimento de água e energia fosse retirado.
“Não há necessidade de demolir todo o andar superior. Cerca de metade dele é suficiente”, explica Fernando Rocha. O empreiteiro só terá que mover para trás a parede do apartamento do andar superior que foi construído.
O prefeito também destacou a importância das regras: “As pessoas devem entender que os regulamentos e regras devem ser seguidos. A licença de uso só será emitida se toda a construção estiver de acordo com os padrões.”

