A Câmara Municipal de Matosinhos quer transformar o antigo campo de futebol de Ángeiras em praça, mas o projecto foi decidido pela posse da maior parte do terreno e não pela transferência para a cidade, propondo-se a sua venda por 1,7 milhões de euros. Há um conflito com a Administração da Segurança Social.

“Queremos apenas limitar o espaço e criar uma praça no campo de futebol. Não queremos fazer nada para cobrar rendas. Mas esta é a resposta que temos”, disse esta quarta-feira, lamentou a presidente da Câmara de Matosinhos, Luisa Salgueiro. referente à zona junto ao Mercado Municipal de Ángueiras. Questionado sobre a deterioração do espaço pela vereadora da CDU, Renata Freitas, na reunião da diretoria, o prefeito disse: “Grande parte do campo de futebol do Angelus não faz parte da Câmara. É funcionário da Segurança Social”, disse, acrescentando que “há poucos dias”, depois de “anos de negociações”, o grupo cedeu. Ele disse que recebeu. [a parcela] 1,7 milhões de euros”, mas Luísa Salgueiro não concorda com este valor. “Não creio que o preço seja razoável”, frisou.
“Desde que assumi esta função, venho pressionando a Segurança Social para que pague a sua parte, porque há um projeto de construção de uma praça que já estava sendo executado na época do presidente Guilherme Pinto. isso porque o terreno não é nosso”, disse o autarca Matosinhos, lembrando que a cidade tinha terrenos que podiam ser “permutados”.
Luisa Salgueiro disse: “Nunca esperei que a Administração da Segurança Social entendesse que a Câmara Municipal teria de pagar 1,7 milhões de euros por aquele terreno.'' Não vai ser resolvido”, disse. E político. “Acho que é legalmente difícil e politicamente inaceitável, por isso vamos abrir uma nova frente de discussão”, disse ele.
“Não creio que a Câmara de Comércio e Indústria deva entregar tudo ao governo central, se necessário. Se o governo central tiver um pouco de terra, o governo central cobra-nos esse valor. pediu à comissão de avaliação para verificar se este é um valor razoável com base nas regras de mercado, mas seja ou não, não creio que seja”, disse o autarca socialista. Enfatizando e lembrando que a cidade foi transferida, “recentemente, “dois grandes pedaços de terrenos'' destinavam-se à construção de instalações para a GNR e centro de saúde.
Luísa Salgueiro disse ainda que porque “a parte mais degradada, o balneário, é da Segurança Social”, “é o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social que tem de limpar, e é o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social que tem de limpar”. isso. Não”, ele esclareceu. Ele acrescentou: “Notificamos por carta registrada e todos os outros métodos, mas esta é uma questão difícil”.
Fonte: JN

