O promotor lembrou que o réu de 43 anos é um criminoso repetido depois, em novembro de 2009, ele matou uma ex-namorada com uma faca em Castelo Branco, um crime pelo qual foi condenado a 15 anos de prisão, na época desse novo crime, em liberdade condicional.
“Ele matou a primeira vez e não teve problemas em matar uma segunda vez”, disse ele. Falando de uma “enorme frieza de humor” demonstrada pelo réu, o promotor entendeu que, se for libertado após a sentença da prisão, há um “alto risco” de cometer esses crimes novamente.
Ele acrescentou: “Espero que o ditado popular não seja dois sem três 'não repetem”.
Confessando que foi o crime mais violento que ele teve em seus 20 anos em sua profissão, o promotor enfatizou que o réu não mudou depois de matar uma primeira ex-namorada, nem deve mudar agora que ele matou uma segunda ex-namorada.
“O que o Senhor João Peter [arguido] Eu sempre quis ser Daniela há 15 anos o que o Sr. João Pedro queria era Carla [ex-namorada que o arguido matou em 2009] Movido pela ideia de que “se não é meu não é mais ninguém” “, disse ele.
O promotor também apontou para a premeditação do crime, observando que os dias antes, o réu revistou as facas militares da Internet, mais lâminas penetrantes e pistolas ilegais.
“Portanto, como não podia usar as facas, nem as pistolas, nem as lâminas, ele usou o carro para matar bárbaro”, disse ele.
A promotoria enfatizou que, em 6 de junho de 2024, o réu, que está em detenção antes do julgamento, mudou-se para o carro para o local de trabalho do ex-parceiro em Matoscos, esperou que ele fosse embora e começasse a caminhar.
A mulher estava andando quando “acelerou com força”, ela subiu o passeio e entrou em choque com o carro contra ela, projetando -a para a estrada, acrescentou.
“Então, sete vezes (em manobras de avanços e contratempos), o réu passou com as rodadas do veículo sobre o corpo da vítima, com incidência especial na zona da cabeça, fazendo -o com a morte”, descreveu a acusação.
Concordando com o pedido do deputado, o advogado da família da vítima mortal, Eunice Marcos, enfatizou que o réu não mostrou empatia com a vítima e sempre tentava camuflar a verdade em uma audiência.
“Não há dúvida de que eu queria matar Daniela, como ele”, ele insistiu.
O advogado do réu pediu uma sentença de 21 anos porque, apesar de classificar o crime como hediondo, ele disse que é necessário reestruturar o réu.
Os pais da vítima pedem compensação de 400 mil euros.