O recorde do Guinness de maior número de surfistas a surfar a mesma onda em simultâneo, este domingo, na praia de Matosinhos, não foi batido.
Minutos antes de entrarem na água, Sérgio e Mariana Coelho, de Leça da Palmeira, confidenciaram ao JN que o mais importante “era a boa convivência” de todos os participantes, considerando que talvez “as ondas curtas e curtas” não fossem suficientes para bater. o recorde do Guinness. E na verdade não o fizeram. Mas o mais importante para pai e filha é partilharem “o gosto comum pelo surf”, que iniciaram juntos quando Mariana tinha nove anos.
Também para as amigas Jéssica Oliveira, 26 anos, da Feira, e Lígia Almeida, 59, do Porto, que às 7h30 já estavam na água para uma aula antes da prova, destacaram que “o surf é o melhor desporto para a saúde mental “. Treinam “duas ou três vezes” por semana antes de irem para o trabalho e confessam que “é espetacular e a melhor forma de começar o dia”. E o recorde do Guinness? “Não acredito que vá acontecer, mas viemos para se divertir”, disse Lígia.
No mar, Marta Paço, campeã mundial de surf adaptado, foi apanhando diversas ondas, dando esperança aos presentes e fazendo-os acreditar que o recorde ainda era possível. Já na praia, o surfista confessou que “é um orgulho” que este evento se realize em Portugal, manifestando felicidade “que o surf adaptado esteja a crescer”.
“Há uma sensação de ‘onda de festa’ [onda de festa]. É preciso estar sentado ou deitado na prancha e depois ficar cinco segundos em pé”, repetiu ao microfone o surfista Ricardo Guedes, alertando os participantes para prestarem atenção “aos sinais sonoros”.
créditos: JN
TVSH 10/01/2024