Filipa Brito |
Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, disse esta segunda-feira que 180 dos 300 sistemas de monitorização de semáforos da cidade já foram substituídos por novos sistemas e que a cidade está a implementá-los “a um ritmo significativo”.
“Estamos a progredir a um ritmo muito rápido e instalámos 180 novos semáforos num total de 300”, disse o vice-presidente à Câmara do Porto.
Em resposta ao deputado da CDU, Luis Sá, Filipe Araujo garantiu que o novo sistema permitirá aos municípios gerir “todos os constrangimentos” relacionados com os transportes, citando por exemplo “os autocarros têm atualmente prioridade”, disse Fernán Magalhães.
Em dezembro de 2022, Filipe Araújo declarou que o processo de transição para o novo regime iria “levar vários anos”.
Filipe Araujo disse na altura que “ainda levará algum tempo para se chegar às estruturas modernas de hoje”, lembrando que o sistema anterior “não permitia grandes melhorias em termos de manobrabilidade”.
Em novembro de 2021, Cristina Pimentel, então vereadora da mobilidade do Porto, disse esperar que o sistema estivesse concluído dentro de três anos e que 297 controladores estivessem a trabalhar com o novo sistema.
Em Novembro de 2020, o Tribunal Central Administrativo Norte aprovou a adjudicação do concurso de substituição de semáforos à Soltrafego.
Na altura, em resposta à Lusa, a Câmara de Comércio e Indústria do Porto esclareceu que a decisão confirmou “a legitimidade do município para prosseguir o processo de contratualização”.
Em setembro de 2016, a Câmara Municipal do Porto lançou um concurso público internacional para investir cerca de 10 milhões de euros na substituição de todos os equipamentos por um sistema comum que integre componentes de semáforos e redes de comunicação.
Contudo, após o sucesso da licitação da Soltrafego, a segunda concorrente no concurso público internacional (Siemens) contestou a decisão, e em março de 2019 o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto impossibilitou a continuidade do contrato pelo município.
Desde então, foram interpostos vários recursos e, em 1 de outubro de 2020, o Supremo Tribunal Administrativo decidiu a favor do município e da Soltrafego, considerando legal a decisão de exclusão da proposta apresentada pela Siemens. dado. Foi decidido que seria o TCA Norte quem avaliaria as questões relacionadas com a decisão de revogação da adjudicação da Soltrafego.

