The Gift, David Carreira e Ana Malhoa são os destaques da edição 2024 do São João de Braga, que decorrerá de 14 a 24 de junho e terá como foco o ataque popular.
Em conferência de imprensa, o presidente da Associação Festa, Firmino Márquez, disse que o Sant Joan deste ano contará com um total de mais de 30 concertos, sete procissões e mais de 270 horas de programação.
“Este ano, o foco será nas incursões populares para que os moradores possam sentir Sant Joan nas ruas”, disse ele.
No domínio da música, o destaque estará também nas atuações da Orquestra Sinfónica da GNR, Carlos Ribeiro, Jorge Loureiro, Siga a Falla e Canto d'Aqui, bem como a apresentação do projeto “São João Ogier – Cancioneiro Sanjoanino Bracarense''.
Segundo Daniel Vilasa, presidente da Associação Empresarial de Braga, o partido deverá trazer benefícios económicos superiores a 20 milhões de euros aos agentes económicos.
O orçamento do concurso de São João deste ano está estimado em mais de 500 mil euros.
A programação inclui ainda encontros com bumbo, gigantone, cabesudo, concertina e cavaquinho, competições de cascata e fartura e a revivificação do histórico cortejo.
Este ano, Sant Joan de Braga conseguiu expandir-se ao longo da renovada Calle Liberdade, que estava encerrada para obras.
Para o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Río, o São João local tem um carácter “completamente diferente” de outros eventos realizados noutras zonas do país, pois não é apenas uma noite de folia, mas sim um evento “de longa duração”. . “Um programa muito intenso.”
O Rio aproveitou a oportunidade para anunciar que a Câmara de Comércio celebrou um contrato de arrendamento com a arquidiocese, dando à igreja 50 anos de gestão da Capela de Sant Joan.
“A Câmara de Comércio não tem mandato para administrar espaços religiosos”, disse o prefeito.
Em maio de 2023, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu que o Parque de São João da Ponte, em Braga (com uma capela alusiva a este santo), é propriedade da cidade e que a arquidiocese local negou provimento ao recurso. Eles reivindicaram a propriedade do espaço.
A Arquidiocese de Braga intentou uma acção judicial contra a Câmara de Comércio local, exigindo que esta fosse declarada proprietária exclusiva e legítima do Parque de São João da Ponte.
Nesta ação, a arquidiocese também concluiu que o uso e ocupação parcial do espaço pelo município era ilegal e abusivo, e que o município estava obrigado a abster-se de usar, usufruir, explorar e ocupar o parque que o solicitei.
A arquidiocese também pediu ao município que ordene à província a devolução de parte do parque, que estava ocupado como estacionamento, desocupado.
No entanto, acabou por ser ordenado que o Parque de São João da Ponte fosse reconhecido como património público da cidade de Braga.

