Protestos na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto prolongam-se até sábado
Os cerca de 35 estudantes acampados à porta do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP) vão lá permanecer até, pelo menos, sábado, revelou esta sexta-feira à Lusa Carolina Moreira, da organização.
Num protesto que começou há uma semana contra a diocese da UP devido ao corte dos laços da academia com o estado de Israel, os estudantes que se reuniram na Faculdade de Belas Artes na quarta-feira decidiram agora voltar a protestar na faculdade. Cerca de 35 deles estão concentrados em tendas fora do prédio.
Segundo Carolina Moreira, depois de uma conversa com o reitor ter informado que a UP não tinha vínculos com o Estado de Israel, novas informações levaram os estudantes a retomarem os protestos.
“As reuniões na Belas Fakhrdade de Letras e os contactos com os professores passaram uma mensagem de que a UP tem capacidade para cortar laços com as instituições israelitas”, começa a explicar à Lusa Fakhrdade de Letras Fakhrdade de – Aluno de Letras, mas o professor não até revelar quem ele é. Nenhuma informação também foi recebida.
Além disso, “após realizarmos pesquisas adicionais e reunirmos mais informações, descobrimos que o Instituto de Ciências Moleculares e Celulares colabora tanto com a Faculdade de Engenharia como com a Faculdade de Ciências, pelo que é possível ocupar esta segunda faculdade”. ,” Ele continuou.
Numa reunião realizada esta sexta-feira à tarde, decidiram continuar a ocupação, apesar da situação volátil, pelo menos até à manhã de sábado, altura em que se reencontrarão. A situação é, disse ele.
Os manifestantes, que estão acampados no exterior do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto desde as 19h00 de quinta-feira, não conseguem utilizar desde a manhã de sexta-feira as instalações sanitárias e áreas de investigação, uma vez que alguns dos estudantes estavam entre os manifestantes. O repórter informou que era possível. Carolina Moreira.
O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado por um ataque ao território israelita perpetrado pelo grupo militante islâmico Hamas, em 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos e 200 reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em resposta, Israel lançou uma grande ofensiva militar na Faixa de Gaza, que as autoridades locais controladas pelo Hamas dizem já ter matado mais de 35.000 pessoas (na sua maioria civis) e deixado o enclave em grave perigo.

