A ourivesaria de Vila Nova de Cerveira vende um visigodo suevo com 1.500 anos, “de imenso valor arqueológico”, descoberto em escavações municipais, com cerca de 9 gramas de ouro ou prata dourada. Foi anunciado que as contas da tribo seriam replicadas. Quinta-feira.
A réplica em tamanho real foi criada em 1985 em Cerveira, no distrito de Viana do Castelo, no Arro Arqueológico Rovelli, conjunto que abrange as ruínas de quatro civilizações, baseado na Conta de Cerveira – Jóia Municipal, segundo Jorge da Secretaria Martins explicou. Património Municipal, em apresentação pública realizada esta quinta-feira.
O autarca Rui Teixeira disse sobre a chamada Villa das Artes que esta “transformou a arte da joalharia”, esforçou-se pela preservação do património, difundiu a cultura e a história local e incentivou as pessoas a “transferirem-se para todos os cantos do mundo”. você não experimenta beber Cerveira aos poucos?
A peça tem cerca de 3 centímetros de comprimento e 1,5 centímetros de largura, e está decorada com fio de ouro de 1 milímetro de espessura que lembra uma filigrana. Jorge Martins disse que pertenceu a uma pessoa nobre que teve a infelicidade de a perder.
Descoberto pelo arqueólogo Carlos Brochado de Almeira e guardado num cofre da cidade durante 39 anos, será agora vendido em “ouro ou prata dourada”.
“A filigrana e a produção de ouro de Cerveira não são tão raras como se poderia pensar. Uma coroa da Idade do Bronze com 4.000 anos está no Museu Arqueológico de Lisboa”, disse Jorge Martins.
Vila Nova de Cerveira possui também “túneis romanos onde se realizava a exploração de ouro” ao longo do rio Cura.
Segundo o município, as contas mais próximas conhecidas a nível ibérico, também do século VI, são dois brincos com fios de corpete de ouro, um de Daganço de Arribas (Madrid) e outro de Espanha. Encontram-se depositados no Museu Arqueológico Nacional. , e espera-se que outro chegue em breve. Foi escavado na Torre Dondimen (Gian) e depositado no Museu Arqueológico de Barcelona.

