Portugal está de volta ao top 10 do ranking europeu dos direitos das pessoas LGBTQIA+, colocando Portugal no 11.º lugar em 2022 na classificação europeia da ILGA. Desde 2016, Malta ocupa o primeiro lugar, seguida pela Islândia e pela Bélgica.
A chamada classificação “Rainbow Ranking” tem em conta a análise de 49 países em áreas como a liberdade de revelar a orientação sexual e a identidade de género, a igualdade, os crimes de ódio e a família.
O relatório salienta que o aumento em Portugal se deve principalmente à decisão do último governo de António Costa de criminalizar a terapia de conversão.
“Apesar de avaliarmos positivamente a subida de Portugal no ranking do Mapa Arco-Íris, sabemos que só foi possível graças ao esforço conjunto da sociedade civil e a diversas iniciativas do parlamento anterior. forças de direita no parlamento, existe um sério risco de que os direitos das pessoas LGBTI+ sejam revertidos'', disse Daniela Bento à P3.
O presidente da ILGA Portugal disse que a nova posição coincidiu com um “aumento de 185% do discurso de ódio nas redes sociais” e dos ataques a pessoas LGBTI+, bem como com a “normalização” de temas como o assédio e a violência. Esta comunidade foi “desencadeada pelo crescimento das forças antidemocráticas”.

