De acordo com o projeto de lei que o governo enviou ao Congresso, os trabalhadores com estatuto de não residente (RNH) ou que beneficiem do programa regressor não podem ter estes benefícios fiscais acrescidos ao seu IRS Jovem.
O IRS Jovem cobre os rendimentos de dependentes e de trabalho independente (categorias A e B, respetivamente) para pessoas até aos 35 anos, e reduz em um terço a atual taxa de IRS, até 15%. – Categoria 8, ou seja, aqueles com rendimentos tributáveis até 81.199€ por ano.
A proposta do governo é que a aplicação das taxas de imposto previstas no IRS Jovem seja aplicada ao regime de residente temporário, ao regime de tributação dos ex-residentes (também conhecido como reembolso) e ao regime de incentivos fiscais à investigação e inovação científica (substituição do RNH).
A proposta determina ainda que deverão ser pagos juros compensatórios em caso de utilização indevida da tabela de retenção, aplicável aos “proprietários solteiros casados” ou “jovens até aos 35 anos”;
Cabe aos trabalhadores habilitados pedir aos seus empregadores a aplicação das taxas de retenção na fonte do IRS Jovem e argumentar que nem o imposto RNH nem o regressor (50% dos rendimentos estão sujeitos a retenção na fonte). ).
O governo estima que o IRS Jovem terá um impacto de mil milhões de euros nas receitas fiscais durante a legislatura.

