Grupo Avic suspende temporariamente autocarros em Viana do Castelo, acusando município de causar ‘enormes prejuízos’
O Grupo Avic anunciou que vai suspender a partir de quinta-feira os serviços e horários dos transportes públicos urbanos e intermunicipais em diversas rotas, tendo a Câmara de Comércio de Viana do Castelo afirmado que está a “impor perdas permanentes às empresas”, criticou.
Num comunicado enviado à Agência Lusa na quarta-feira desta semana, a companhia aérea anunciou que, no âmbito do apoio do Governo aos transportes públicos, a quilometragem diária de 1 km dos operadores, proposta pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, será justificada. esta decisão utilizando o montante da indemnização concedida.
Contactado pela Lusa, Ivo Cunha, administrador executivo do Grupo Avik, propôs um valor de 285 euros por dia para distâncias até 100 km, e os municípios para 125 km por dia. Explicou que estava a oferecer 285 euros por pessoa.
“Este é um valor absolutamente inaceitável, pois está bem estabelecido que a nossa empresa está a operar com um défice operacional. Não podemos mais tolerar esta situação, que se manterá a partir de meados de dezembro de 2023. Máximo É preciso agir de olho. a linha que leva ao défice e minimizar o impacto”, disse Ivo Cunha.
O Sr. Rusa contactou a Câmara de Comércio e Indústria de Viana do Castelo, que posteriormente se pronunciou sobre o assunto.
Segundo o Administrador Executivo do Grupo Avic, “A Câmara de Comércio de Viana do Castelo quer impor perdas permanentes às companhias marítimas se o valor exigido for inferior ao que se tivessem acabado de calcular as últimas atualizações da inflação”. sobre isso”, disse ele, acrescentando: “O prejuízo até abril foi de 192.164 euros.”
Segundo um relatório da Agência dos Transportes e Transportes (AMT), com base no valor da compensação aplicada desde 2020 (250 euros por dia, até 150 quilómetros), o valor da compensação em 2023 é de 78%. ”
“Só em 2023, o nosso défice operacional foi de 22%. Mesmo depois de provarmos de forma sistemática e cabal que estamos a operar num défice permanente, a Câmara recusou-se a aceitar o peso dos custos operacionais”, sublinhou.
A partir de quinta-feira, a empresa vai oferecer serviços intermunicipais entre o circuito urbano de Viana do Castelo e a freguesia de Carvoeiro e Viana do Castelo, bem como a linha Portela de Susan – Viana do Castelo, Fragoso (Barcelos) com alguns horários. – Viana do Castelo, Forjanes (Esposende) – Viana do Castelo, Viana do Castelo – Castelo Neiva, Viana do Castelo – Ponte de Lima.
“Estes cálculos não permitiam sequer 90 euros por veículo por dia. Este valor não é sequer suficiente para pagar os motoristas. Este é o problema que as condições propostas pela Câmara dos Comuns não tornariam permanentes.
Segundo Ivo Cunha, “o número de alunos que utilizam as linhas urbanas é muito reduzido” e que “o transporte escolar será afetado na linha entre Carvoeiro e Viana do Castelo”.
“Na linha Carvoeiro-Viana do Castelo temos um problema de cerca de 50 euros por dia em média. É preocupante porque coloca em risco a estabilidade e a sobrevivência da empresa”, apontou.
Nas restantes rotas, a suspensão do serviço a partir de quinta-feira “não terá impacto significativo”.
“Tendo estado a operar com perdas permanentes durante tanto tempo, sem qualquer garantia de que os custos serão cobertos, só podemos minimizar o impacto e encerrar as linhas mais deficitárias. mostrou que não há testamento.”
Até 2023, os incentivos governamentais ao transporte público serão concedidos no âmbito do Programa de Auxílio à Redução de Tarifas do Transporte Público (PART) e do Programa de Auxílio ao Adensamento e Fortalecimento do Transporte Público (PROTransP). A partir de 2024, passou a ser concedido através do Incentiva + PT;

