APA defende o interesse público das linhas de alta tensão combatidas pelo prefeito Almiño e outros
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) recorreu quarta-feira ao tribunal, no interesse público, para impedir o adiamento da aprovação e promoção da linha de alta tensão Ponte de Limar-Fontefria (Galiza), que está a ser contestada pelo presidente da Câmara do Alto Minho e outros. Revelou isso.
“Foi emitido pela APA e adicionado ao registro.” […] Resoluções que têm motivos para serem reconhecidas […] Danos significativos ao interesse público devido ao possível adiamento da implementação do DCAPE [Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução]de forma similar […] “abrange todas as licenças e atos de execução de cada projeto que dependam da manutenção da plena validade jurídica”, afirmou a APA em resposta a uma questão da Agência Lusa sobre as duas medidas cautelares requeridas pelo município de Almiño.
No dia 5 de junho, o presidente da Câmara de Monção solicitou à Lusa o início dos trabalhos, com vários autarcas da REN (Lede Eletrica Nacional, entidade proponente do projeto) e da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) no dia 26 de maio” e estranhou isso. isso aconteceria sem o resultado judicial das duas ações.
Em risco está o troço português de 400 kV da linha Depra Ponte de Lima-Fontefría entre Monção (PSD), Ponte de Lima (CDS) e Ponte da Barca (PSD), que tinha sido alvo de medidas cautelares por parte do Congresso. de Arcos de. Valdebes (PSD) e Melgaço (PS).
A APA revelou esta quarta-feira que o projeto está «sujeito a dois processos atualmente em curso no Tribunal Administrativo de Braga, destinados à impugnação do DIA». [Declaração de Impacte Ambiental] Publicado em 30 de junho de 2022 para investigação preliminar. ”
“Recentemente, foi ajuizada medida cautelar visando suspender a eficácia do DCAPE. [Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução] Entregue em 7 de julho de 2023 no âmbito do projeto de implantação”, acrescentou.
A APA informou ainda ter emitido um DIA “favorável” em função da solução de traçado proposta para a linha na fase de estudo preliminar.
“Depois disso, o projecto de implementação foi implementado pela África do Sul (como proponente do projecto) de acordo com a solução aprovada no DIA emitido e desenvolvido entre a subestação de Ponte de Lima, na cidade de Ponte de Lima, e a passagem fronteiriça desenvolvida pela República. A REN liga-se à Rede Elétrica Espanhola (REE)”, explica a APA.
Em conjunto com este projeto, a REN “elaborou também o respetivo Relatório de Conformidade Ambiental dos Projetos de Implementação (RECAPE)”, refere a APA.
Em abril de 2023, “foi iniciado o procedimento de verificação da compatibilidade ambiental do projeto implementado”, continuou.
Posteriormente, foi nomeada uma Comissão Avaliadora (CA) composta por representantes de diversas organizações, e “com base no parecer técnico e no relatório de consulta pública elaborado pela CA, a APA decidiu implementar o projeto em 4 de julho de 2023”. Decisão de Conformidade (DCAPE) com condições.
“Esta decisão estabeleceu diversas condições a serem cumpridas nas fases subsequentes de desenvolvimento e implementação do projecto”, explicou a APA.
Estas condições, que a REN enviou à APA, prevêem a “entrega de elementos prévios ao licenciamento do projeto (licença emitida pela DGEG, entidade licenciadora)”.
A análise da APA e dos restantes órgãos que integram o CA concluiu que “o cumprimento do disposto no DCAPE comunicado ao proponente e à DGEG em 14 de fevereiro de 2024” justifica a APA.
O ministro do Ambiente e Energia está a reunir a informação necessária para avaliar o projeto de instalação da linha de alta tensão Ponte de Lima-Fontefria, disse à Lusa um responsável do ministério no dia 6 de junho.

