A Câmara de Comércio e Indústria de Valença e a Câmara de Comércio de Vila Nova de Cerveira interpuseram uma ação no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga para resolver as questões jurídicas que as impedem de sair de Águas do Alto Minho (AdAM). acima.
Em causa está um “pedido de declaração de ilegalidade do artigo 30.º, n.º 7, do Acordo de Parceria Pública celebrado com o Estado Português”. [Águas de Portugal] e o município do Alto Minho reconhecem o direito. [aos municípios de Vila Nova de Cerveira e Valença] liquidar tais acordos sem a necessária intervenção de outros poderes concedentes; ”
A AdAM iniciou a sua atividade em 1 de janeiro de 2020, e opera em Arcos de Valdeves (PSD), Camiña (PS), Paredes de Cura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PS) e Viana do Castelo. (PS), Vila Nova de Cerveira (PS).
Os três municípios da região, Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS), não aprovaram a criação desta parceria.
O aviso de ação administrativa movida conjuntamente pelas duas cidades consta de informação que a autarca de Viana do Castelo pretende enviar à Câmara Municipal na noite de sexta-feira.
O documento, a que a Agência Lusa teve acesso a partir do sítio oficial da Câmara de Comércio e Indústria de Viana do Castelo na Internet, refere: «Os autores do processo são os municípios de Vila Nova de Cerveira e Valença, sendo o arguido o Estado de Portugal e os grupos empresariais anti-interesses Águas do Alto Minho (AdAM) e Águas de Portugal (ADP).
“A principal intervenção foi provocada por outros municípios que reconheceram o acordo de parceria com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, permitindo-lhes contestar o caso se assim o entendessem”, lê-se no documento.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, disse que a acção “cumpre uma promessa feita ao povo valenciano”.
“No início da nossa missão, instauramos uma acção judicial contra a Águas de Portugal e o Estado Português com o objectivo de retirar a cidade de Valença da parceria que constitui a Águas do Alto Minho.'' Afirmou. Prefeito.
Para José Manuel Carpinteira, “o acordo de parceria celebrado pela antiga Direção Executiva (PSD) contém cláusulas abusivas que representam uma situação contratual desigual entre as partes, em detrimento do município”.
Rui Teixeira, presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira (PS), que “sempre” se opôs à adesão à AdAM, está a ponderar abandonar a AdAM depois de o antigo executivo ter decidido fazê-lo após a tomada de posse. (Movimento Independente Pensar Cerveira – PenCe).
Ambos os autarcas procuraram parecer jurídico e em 2022 “apontaram como solução um pedido de anulação da cláusula que impede os municípios de se retirarem da AdAM por conta própria”.
“Eu e os meus colegas de Valença sempre entendemos que a gestão deve ser municipal ou intermunicipal, só cooperamos com os 10 municípios da região de Viana do Castelo, e não deve haver interferência das empresas”, afirmou, acrescentando que. seu advogado os informou. Disse que os restantes sete municípios que integram a empresa “serão notificados para saber se pretendem participar neste processo”.

