A Auto Via San Feirense, empresa de transportes públicos com interesses em Santa María da Feira, Arouca, Castelo de Paiba, Ovar, São João da Madeira, Gondomar, Porto e Vila Nova de Gaia tem sido criticada por antigos motoristas, na sua maioria imigrantes italianos; Brasil. Os problemas incluem o incumprimento de salários, pausas forçadas e irregularidades nos contratos de trabalho.
Em documentos obtidos pelo Porto Canal, ex-funcionários acusam a empresa de incumprimento dos contratos de trabalho e de pausas forçadas, alegando que trabalhavam “13 a 15 horas” por dia. Dizem que estão a ser enganados por promessas de “melhores condições de vida e de trabalho para todos na indústria”.
Em resposta às reclamações, o presidente da AV Feirense, Gabriel Couto, garantiu ao Portocanal que a empresa respeita os “períodos de descanso” dos motoristas e que os motoristas “trabalham oito horas por dia em diferentes áreas, como em qualquer outra profissão”. 11 horas.”
“Por exemplo, começam a trabalhar às 7h e terminam 11 horas depois, às 18h. No entanto, há um intervalo mínimo de três horas a meio”, explicou o chefe da operadora.
Relativamente às alegações de irregularidades nos termos dos contratos de trabalho, o administrador garantiu aos motoristas estrangeiros que lhes serão dadas “exatamente os mesmos termos e condições que os nacionais”.
Além destas denúncias, também tem circulado na rede social YouTube um vídeo em que dois ex-funcionários de uma empresa de transportes sediada na zona de Aveiro criticam os “métodos” da empresa, comparando-os ao “trabalho escravo”. Afirmam receber um salário mensal inferior ao salário mínimo nacional de Portugal, atualmente fixado em 820 euros.
“Começamos a trabalhar, mas no final do mês recebíamos um salário miserável, apesar de trabalharmos 13 a 15 horas por mês, ainda recebemos menos de 500 euros”, disse o motorista, que recebeu no primeiro mês de trabalho. a empresa falei sobre o valor.
Surpreso com as acusações, Gabriel Couto reiterou que “o Feirense não tem salário exorbitante e nunca teve”. Acrescentou que os 600 motoristas que trabalham na entidade recebem em média “1.200 euros líquidos por mês”.
No ano passado, AV Feirense violou a negociação colectiva ao pagar salários inferiores aos estipulados pela legislação laboral, e também pagou impostos e donativos a motoristas imigrantes do Brasil ao não declarar trabalho adicional. Não esqueçamos que foi acusado de fraude. Hora Diñeiro Vivo (DV)
Em declarações ao Diário de Noticias (DN) da altura, a administração afirmou que a empresa “cumpre o acordo coletivo e paga um salário inicial de 1.018 euros”. Em relação às horas extraordinárias, o gestor admitiu à mesma pessoa que “não houve descontos”, mas “os funcionários também não ofereceram descontos”. Concluiu que “as horas extras serão pagas como abono”.
“Onde está a segurança?”
STRUN – José Silva, dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários do Norte, disse em entrevista ao Porto Canal que tem havido reclamações de motoristas imigrantes que trabalham na AV Feirense, sobretudo relativamente aos períodos mínimos de descanso obrigatórios admitidos.
“Eles trabalham 30 dias por mês sem parar. Trabalham de 16 a 17 horas, mas onde está a segurança?”, perguntou o sindicato, acrescentando que os trabalhadores disseram “porque precisam do dinheiro e querem trabalhar o maior tempo possível. estou apenas participando”, disse ele.
Recorde-se que a AV Feirense também opera na Rede Metropolitana do Porto (UNIR), na cidade de Vila Nova de Gaia.

