Uma semana após a inauguração, já surgiram reclamações sobre o acesso à estação Villa d'Este.
Fruto das obras de prolongamento da linha amarela do metro do Porto, desde sexta-feira passada o metro circula até Vila d'Este, em Vila Nova de Gaia. Menos de uma semana após o lançamento de “Obras Desaparecidas”, muitos usuários já apontaram problemas no acesso à estação.
Situa-se em Vila d'Este, freguesia de Vila Nova de Gaia. Milhares de gaianos moram lá e hoje em dia se alegram ao ver os vagões do metrô parando “bem na frente deles”.
María Oliveira, que está sentada junto à entrada do edifício, disse que ter o metro “do outro lado da rua” é “incrível” e muito importante para a localização. Até então, “os ônibus só circulavam a cada 30 minutos”. .
Grasilda Borges, que mora em Villa d'Este há 25 anos, está na estação prestes a levar a neta na primeira viagem. Os moradores afirmam que os transportes públicos vão melhorar a circulação dos moradores para a outra margem do rio Douro. “Só ir ao Porto será mais fácil”, sublinha.
Ao lado dele, debaixo da árvore, estava Fernando Raji. A curiosidade de conhecer uma das freguesias mais populosas de Gaia levou-o a experimentar viajar de metro, achando-o mais cómodo do que viajar de autocarro. “Vim passear e divertir-se. É diferente, é necessário e é uma mais-valia para todos”, sublinha o reformado.
Ainda assim, há quem não priorize a alegria deste “sonho tornado realidade” no acesso à estação, que atualmente só é acessível por escadas. Para Arnaldo Silva, que utiliza frequentemente a linha, a sua maior preocupação é subir as escadas para aceder ao cais. “Para pessoas como eu que têm sequelas… é complicado”, disse o idoso, que também apontou a falta de corrimãos. Outro morador, António Soares, admitiu ter ficado surpreendido quando “não houve ajuda, neste caso uma rampa para pessoas fáceis de subir”.
As reclamações sobre a acessibilidade da estação têm sido particularmente fortes nas redes sociais, com muitos internautas a comparar o traçado atual da Escadaria de Gaia com outros exemplos considerados mais adequados para pessoas com deficiência.

As reclamações sobre a acessibilidade das estações são especialmente fortes nas redes sociais
área de cobertura estreita
Para o visitante Francisco, o problema é outro. Isso é parar a cobertura. Diz-se que isso é pequeno comparado ao número de usuários do metrô. No inverno, “quando chove e venta, as pessoas têm que subir nos bancos de pedra e encostar-se nos vidros para não se molharem”, comentou o reformado de 74 anos, acrescentando que o problema é semelhante a outros metropolitanos da cidade. Ele enfatizou que o mesmo se aplica a todas as estações. Cidade.
O Porto Canal contactou a Métro de Porto, mas esta escusou-se a explicar o assunto.
Houve um atraso no trabalho
A extensão da Linha Amarela foi originalmente planejada em 2017, mas a construção só começou em 2021. Com o passar do tempo, minhas dúvidas sobre o cumprimento dos prazos dos projetos aumentaram.
E o prazo foi realmente atrasado. A cerimônia de inauguração estava originalmente marcada para abril, mas só aconteceu na última sexta-feira. A razão é simples, explicou Tiago Braga: “Tivemos que respeitar o longo processo técnico de instalação dos serviços e equipamentos. Houve um prazo adicional face ao contrato, mas foi um esforço necessário para garantir a qualidade e segurança do serviço” cirurgia. “

