O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, manifestou-se pessoalmente insatisfeito com a opção escolhida para a futura estação de metrobus entre a Casa da Música e a Plaza Imperio.
“Na verdade, às vezes eu não gosto. Se você me perguntar, você entende que ali está sendo construída uma estação, seja na rua Boavista ou na Marechal Gomez da Costa? eu não gosto. Essa é a minha opinião e não entendo por que fariam algo assim'', enfatizou o prefeito na reunião do conselho municipal.
Depois do comício de 8 de julho realizado na noite de segunda-feira, Rui Moreira centrou as suas críticas na paragem de autocarro, projetada pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira. “Devo dizer que o que mais me incomoda é que tem até uma assinatura do autor é do ‘Marechal Gomez da Costa’, que na minha opinião deveria ser de costas um para o outro. Deveria ser leve e brilhante, não alguma coisa. parece que é feito de obelix.Mas porque está assinado pelo autor”, afirmou.
O autarca do Porto comparou ainda a escolha dos autores da emissora com os seleccionados pela selecção portuguesa de futebol, dizendo: “Isto é semelhante à questão de uma equipa de futebol, uma vaca sagrada”.
Moreira falou depois do deputado do Partido Socialista, Luís Lage, que criticou a opção da Rua da Boavista, que, na sua opinião, continua a dar prioridade ao automóvel.
O Metrobus ligará Boavista e Foz através da Avenida Boavista e Avenida Marechal Gómez da Costa, numa extensão total de 8 quilómetros e sete novas paragens (Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Piñeiro Manso, Serralves, João de Barros e Império). ).
a O projeto, financiado por fundos europeus, representa um investimento de 76 milhões de euros Isto irá garantir que, além das obras nas estradas, será realizada a construção de estações, sistemas de segurança, a aquisição de novos veículos a hidrogénio e ainda a construção de uma central de produção de hidrogénio sediada na estação de valorização da STCP, na Areosa, para este propósito.

