A área metropolitana do Porto afirma-se como destino turístico com a marca “Região do Porto”
A Área Metropolitana do Porto (AMP) vai utilizar a marca regional do Porto para promover o seu estatuto de destino turístico a partir de quinta-feira desta semana, numa estratégia que não pretende “substituir os esforços nacionais ou regionais” de promoção turística.
“Este não é um projecto que substitui os esforços nacionais ou locais de promoção do turismo. Este é um projecto que fortalece o trabalho que está a ser feito. É um contributo da área metropolitana e de 17 municípios”, explicou hoje. Apresentação da região do Porto, Diretora Executiva do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento Turístico (IPDT) e autora do projeto, Mónica Montenegro.
Segundo Mónica Montenegro, o projeto também não pretende “substituir o município”, embora promova “uma abordagem de agregação sub-regional, praticamente equivalente à área metropolitana do Porto”.
A Região do Porto foi hoje aberta ao público no Auditório Tekmaia, na Maia (distrito do Porto), com base num inquérito realizado pelo IPDT que visa traçar o perfil dos visitantes da AMP.
A partir de hoje, o site da marca estará disponível em português, inglês, francês e espanhol, e contará com uma mensagem de “diferentes opções” e “complementaridade destas opções” na região.
Segundo a apresentação de Mónica Montenegro, os dois principais objetivos são “construir a oferta dos 17 municípios de forma integrada e complementar” e “conjugar a oferta de produtos e serviços de qualidade excecional com um único propósito “transmitir o”. mensagem para o chão.”
No primeiro caso, os objectivos da região do Porto são “promover o reconhecimento da AMP como destino único”, “alavancar os fluxos turísticos para zonas menos procuradas da sub-região”, “melhorar a capacidade de transporte “para minimizar as restrições associadas ao declínio da Algumas atrações turísticas.”
Em termos de comunicação, a AMP pretende “fortalecer as atividades promocionais municipais”, “promover a colaboração e sinergias” e “obter vantagem competitiva nos mercados nacionais e internacionais”.
Quanto à organização da oferta turística da AMP, esta divide-se em ofertas urbanas, de natureza, de entretenimento, de lazer e de bem-estar.
A parte urbana destaca-se pelos seus Patrimônios Mundiais da UNESCO, pela arquitetura, pela indústria e pela “indústria de conferências”. [turismo de congressos] e monumentos e espaços culturais.
Ao nível dos recursos naturais, a AMP quer promover os rios, a costa atlântica, as montanhas, o Geoparque Arouca, os percursos pedestres e as aldeias.
Quando se trata de entretenimento, lazer e bem-estar, a AMP aposta no vinho do Porto, na gastronomia, na saúde e bem-estar, nos eventos temáticos populares e nos casinos.
Segundo a apresentação do presidente do IPDT, António Jorge Costa, o perfil dos turistas que visitam a AMP baseia-se em 840 questionários validados após entrevistas na zona de embarque do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. A cultura e o património são os principais motivadores para nove pessoas que viajam em lazer. e feriados, com 60% dos visitantes visitando a AMP pela primeira vez.
Sete em cada dez turistas pernoitam na cidade do Porto, a duração média da estadia é de cinco noites, 46% dos visitantes procuram um hotel como alojamento preferencial e 80% dos visitantes viajam acompanhados. viajar para
O gasto médio foi de 673€ por pessoa, 96% afirmaram que recomendariam o destino a um amigo ou familiar e 62% afirmaram que pretendem regressar à AMP no prazo de dois anos após a visita.
De acordo com um estudo do IPDT realizado para a AMP, os cinco países com maior número de turistas que visitam a sub-região são Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos e França.

