Mais de 23.000 estudantes em escolas públicas alcançaram uma pontuação de 20 em pelo menos uma disciplina secundária, sendo mais provável que os melhores desempenhos sejam encontrados em escolas no norte do país, meninas e estudantes com níveis mais baixos de pobreza.
De acordo com a análise da professora Lusa à classificação interna atribuída às disciplinas dos 11.º e 12.º anos dos cursos de Ciências e Humanidades, houve 22.987 alunos que obtiveram pontuação igual ou superior a 20 valores no ano letivo 2022/2023.
As cinco escolas com o maior número de 20 estão localizadas no norte do país, com todas recebendo a pontuação mais alta de 480 ou mais. A Escola Secundaria Alves Martins de Viseu aparece no topo da lista (548 escolas), seguida das escolas secundárias. Carlos Amarante de Braga (523), Escola Secundaria de Penafiel (497), Escola Secundaria de Fafe (494) e Francisco de Holanda de Guimarães (482).
Existem mais 10 instituições no norte com mais de 300 alunos que alcançam as pontuações mais elevadas, e para encontrar escolas mais a sul é necessário descer ao 16º lugar na tabela. A Escola Secundaria do Restero, de Lisboa, marcou 20 pontos. 288 20s.
A nível nacional, as raparigas tiveram melhor desempenho, com 12.815 raparigas a pontuarem 20 ou mais no tópico, em comparação com apenas 10.172 rapazes a obterem uma pontuação perfeita (56% vs. 44%).
Os números mostram também que a pobreza continua a ter um impacto negativo no sucesso académico, com menos alunos com bom desempenho provenientes de famílias pobres e que recebem apoio social escolar (ASE).
Num mundo de aproximadamente 23.000 estudantes, 18.618 (80%) não tinham ASE, seguidos por 2.342 estudantes no Nível B. Eram 1.227 pessoas no nível A e outras 800 no nível C, segundo dados do Ministério da Educação, Ciência e Indústria (MECI).
Os professores de Educação Física (7.233) atribuíram mais 20 pontos, seguidos por Aplicações de Informática B (4.827), Inglês (4.536), Matemática A (2.493), Biologia (2.484) e Psicologia B (2.099).
Filosofia, física e química foram as próximas disciplinas com maior pontuação, mas ainda assim menos de 2.000 alunos alcançaram esse feito. Por fim, apenas dois alunos obtiveram nota 20 na sua língua não materna, o português, e apenas 12 alunos obtiveram a nota mais alta em Matemática B.
No ensino privado, apenas quatro em cada 100 escolas não conseguiram marcar 20 pontos. As restantes 96 escolas tinham 3.435 alunos que atingiram a pontuação máxima ou superior no final do ano letivo, segundo a análise de Roosa. As meninas também têm melhor desempenho na escola (55% vs. 45%).
As cinco escolas privadas com mais de 20 alunos são: Externato Rivadouro (507 alunos), Colégio D. Diogo de Sousa (489 alunos) e Colégio Nossa Senhora do Rosário (398 alunos, Salesianos de Lisboa (313 pessoas), e Colégio Nossa Senhora do Rosário (398 alunos). Paulo VI de Gondomar (218 pessoas). Escola que normalmente ocupa a primeira posição numa tabela que classifica as instituições de ensino pela maior pontuação média nos exames nacionais.
Alguns estudos alertam que as escolas têm maior probabilidade de atribuir classificações internas muito elevadas, especialmente em disciplinas anuais que não são sujeitas a exames nacionais.
A escola obtém notas quase duas notas superiores às das escolas privadas (15 vs. 16,9), sendo as disciplinas anuais as disciplinas com melhor desempenho, com foco em aplicações de TI. A média das escolas públicas do ano passado foi de 17,9. Por outro lado, o valor na escola era de 18,7.
Entre as disciplinas de três anos, a disciplina em que os alunos tiveram melhor desempenho foi a educação física (a média foi de 16,8 pontos no setor público e 18,2 pontos no setor privado).
O MECI disse à Lusa que a Inspecção-Geral das Ciências da Educação fiscalizou este ano 18 escolas públicas e sete universidades que pareciam ter inflacionado ou deduzido notas dos alunos do ensino secundário e constatou que “geralmente não houve inconformidades”. foi confirmado que isso foi confirmado.

