Câmara de Comércio e Indústria do Porto discute aquisição da tutela de 12 centros de saúde da ULS Santo António
Na segunda-feira, a Câmara de Comércio e Indústria do Porto discute a aquisição da tutela de 12 centros de saúde por acordo direto da Autoridade Regional de Saúde de Santo António, por não conseguir assegurar contratos para além de agosto.
Numa proposta obtida hoje por Rusa, o Diretor da Câmara de Comércio, Rui Moreira, disse que a aquisição por ajuste direto foi uma solução encontrada no “processo de transferência de tecnologia que tem sido dificultado a montante e no círculo interno”. uma estratégia. Impacto da reestruturação em curso no sector da saúde. ”
Rui Moreira disse que no âmbito da descentralização de competências que entrou em vigor no início deste ano, cabe ao município facilitar a contratação pública de serviços de vigilância, segurança humana e patrulhamento móvel para os 18 centros de saúde da cidade, esclareceu. . .
“As diligências necessárias à preparação dos autos processuais foram iniciadas pelos serviços municipais (…) No entanto, estes contratos são muito competitivos, o que é bem-vindo, assim como a moeda “Há sempre um risco associado no outro lado da moeda”. 'a possibilidade de litígio'”, explica, lembrando que esse risco seria mitigado se a especificação incluísse uma estrutura de custos.
Esta informação foi solicitada aos Serviços Locais de Saúde (ULS) de Santo António e Sant Joan.
“Se a informação solicitada relativa à estrutura de custos salariais tivesse sido prestada em tempo útil, este procedimento já poderia ter sido submetido a concurso”, salienta.
Segundo Rui Moreira, a Prestibel, a empresa que actualmente presta estes serviços, não repassou a informação “porque não quis fazê-lo” e o governo “não comunicou a informação de forma a garantir a informação essencial para o arranque- up”. A “concorrência” não esgotou os meios à sua disposição.
“Portanto, instituímos um período de espera na esperança de termos dados completos sobre a estrutura de custos no início de agosto”, acrescentou, mas no dia 11 de julho a ULS Santo António informou o município que “não é possível”. disse que foi informado. Esperamos garantir esses contratos a partir de 1º de agosto. ”
O ULS Sant Joan vai garantir contrato até o final do ano, acrescentou.
“Embora seja fácil argumentar o incumprimento por parte do tutor, as vítimas serão sempre os cidadãos do Porto e os profissionais que trabalham nestes 12 estabelecimentos”, afirmou. Disse que era hora de “agir com urgência para garantir a manutenção ininterrupta dos serviços”.
“Dada esta imprevisibilidade, e mais uma vez, apesar de toda a informação disponível, os decisores políticos devem agir objectivamente e confiar nos actuais prestadores de serviços. Isto acontece porque os decisores políticos não têm espaço administrativo para preparar políticas para executar novas tarefas. ao mesmo tempo garantindo que os empregos atuais sejam mantidos”, explica ele.
Neste sentido, o município terá de consultar a empresa Prestibel, que está em litígio no âmbito de um concurso público lançado em março passado para efeitos de vigilância privada, segurança humana e patrulhas móveis nas infraestruturas municipais.
O período contratual é de até cinco meses e é formalizado por ajuste direto, com um preço base sem IVA de 248.805,92 euros.
A aquisição será discutida em reunião fechada de executivos marcada para segunda-feira.

