Relatório da Câmara Municipal do Porto diz que falhas de comunicação vão perturbar operação do metro
O quarto relatório do grupo de trabalho que monitoriza o investimento nos transportes públicos constata que o Metro do Porto enfrenta graves problemas de comunicação relacionados com obras em curso, como o Metrobus e a Linha Rosa, o que aumentou a confiança dos residentes no serviço. Um projeto arriscado.
A Metro do Porto orgulha-se de ter sido pioneira na transparência da informação em 1999, mas o relatório acusa a empresa de ter fracassado nos últimos três anos, nomeadamente com o projecto da Linha Rosa.
O novo projeto da cidade, a construção de uma linha de Metrobus, tem sido alvo de questionamentos e preocupações dos moradores. O relatório centra-se exclusivamente na gestão da comunicação e destaca o impacto negativo na vida dos residentes, comerciantes, trabalhadores, peões e condutores nas áreas afetadas.
A distribuição de folhetos é considerada insuficiente e inadequada. “A informação prestada não cobre todo o período de construção e falta clareza quanto ao estado final dos espaços públicos”, refere o relatório. Além disso, os canais de comunicação existentes não permitem pesquisas específicas por residência ou local de trabalho, dificultando o acesso a informações relevantes.
A falta de cronogramas de construção detalhados e atualizados também é um ponto-chave destacado no relatório. “Faltam indicações visuais claras e de fácil compreensão dos prazos específicos de cada fase da construção, o que é essencial para o planeamento dos moradores e comerciantes”, refere o documento.
O relatório também pede um histórico detalhado das atividades de comunicação realizadas, como distribuição de folhetos, divulgação de informações nas ruas e realização de sessões informativas, incluindo datas, locais, temas e número de participantes.
Além disso, o documento aborda também a questão da operacionalização do STCP, tal como foi noticiado recentemente.
Há preocupações de que atrasos na entrega de veículos e na infraestrutura de hidrogénio verde resultem num tempo de inatividade entre a conclusão da construção e o início das operações. “É fundamental o investimento urgente na comunicação relativamente às fases finais da obra”, recomenda o documento, e embora as linhas da STCP sejam responsáveis pela satisfação da procura neste período, resta saber se as comunidades podem contar com elas. claro. Eles.
Um documento do Grupo de Trabalho de Acompanhamento dos Investimentos em Transportes Públicos da Câmara Municipal do Porto, especializado no acompanhamento e avaliação de projetos de infraestruturas urbanas na cidade, diz: “É urgentemente necessária uma revisão completa da estratégia de comunicação para reconquistar a confiança da comunidade”. Existe”, conclui. Visa garantir a eficácia, transparência e responsabilização do Porto.

