Até ao final de julho, 75 pessoas tinham morrido afogadas, o terceiro maior número desde 2017.
Segundo dados do relatório do observatório de afogamentos da Federação Portuguesa de Nadadores-salvadores (FEPONS), até 31 de julho, 75 pessoas tinham morrido afogadas em Portugal continental, o terceiro número mais elevado dos últimos cinco anos.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a FEPONS adianta que foram registadas 75 mortes entre 1 de janeiro e o final de julho, a maioria das quais (34) ocorreram no mar.
Das mortes, 21 ocorreram em rios, 7 em poços, 4 em represas, 2 em valas, 2 em piscinas, 2 em lagos, 1 em fossas e 1 em fossas sépticas, sendo que uma delas ocorreu em ambientes fechados. Canal de irrigação.
No mesmo período do ano passado, ocorreram 71 afogamentos, 88 em 2022 e 62 em 2021.
Segundo dados da FEPONS, no primeiro semestre deste ano, morreram 62 pessoas, sendo que a maioria dos afogamentos ocorreu no mar (27), seguido de rios (20), poços (7) e barragens (3), afogamentos. valas continua. (2), no lago (2), e 1 em uma vala.
Segundo o relatório, a maioria das mortes por afogamento ocorreu em homens com idades entre 20 e 24 anos (34 anos).
A maioria dos casos ocorreu por razões desconhecidas, quando pessoas ou veículos caíram na água durante atividades recreativas de natação, pesca ou parapente.
A federação destaca ainda que 100% dos afogamentos ocorrem em locais não observados e sem testemunhas.
Relativamente à distribuição geográfica, 17,7% dos casos ocorreram nas regiões do Porto e Setúbal, 11,3% em Lisboa, 8,1% em Aveiro e 6,5% em Coimbra, Viana do Castelo e Madeira.
A associação nota que os afogamentos “já apresentam taxas elevadas e continuam a ser um problema de saúde pública a nível global” em Portugal, conforme catalogado pela Organização Mundial de Saúde em 2014.
O Observatório de Afogamentos é um sistema criado pela Federação Portuguesa de Salva-vidas para contabilizar afogamentos em Portugal.
A inscrição é feita por meio de recorte de jornal ou link para sua imagem. Recortes de jornais ou imagens deverão ser enviados por e-mail para observatoriodoafogamento@gmail.com ou publicados na página Facebook do observatório em facebook.com/observatoriodoafogamento.
A época balnear deste ano começou no feriado de 1 de Maio na cidade de Cascais e em alguns locais da ilha da Madeira.
A época balnear anual será considerada até que seja anunciada a época balnear nacional de 1 de maio a 30 de outubro e será definida no regulamento publicado no Diário da República, que definirá as águas balneares e serão identificadas as respetivas épocas. Entre estas datas, as câmaras municipais decidem quando começa e termina a época balnear na sua área, sendo que alguns municípios optam por começar mais cedo e terminar mais tarde.

