A Polícia Judiciária (PJ) adiantou que as mais de 150 rusgas realizadas esta terça-feira no âmbito da Operação Maestro visaram projetos cofinanciados com fundos comunitários, e que os suspeitos realizaram cerca de 3.900 rusgas entre 2015 e 2023. Alega-se que conseguiu ganhar 10.000 euros em lucros ilegais.
A PJ explicou em comunicado: [Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional]Executado entre 2015 e 2023, os suspeitos conseguiram até agora obter pagamentos de recompensas no valor de pelo menos 38.938.631,46 euros. ”
Fontes judiciais disseram anteriormente à agência Lusa que os vários suspeitos incluíam o empresário portuense Manuel Cerraón e o jornalista Júlio Magalhães, e que a Lusa tentou contactá-los mas não obteve resposta, tendo dito que não conseguiu.
“Em causa está um grupo de pessoas singulares e coletivas que prejudicam os interesses financeiros da União Europeia e do Estado português através da captação ou roubo de fundos do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). É um esquema de fraude organizada que beneficia os não remunerados impostos”, explica a PJ.
Segundo a equipa de investigação criminal, “o ‘modus operandi’ assenta na criação de estruturas empresariais complexas”.
“Refere-se à prestação de serviços e ao fornecimento de bens para obtenção fraudulenta de fundos comunitários, principalmente no âmbito de pelo menos 14 atividades aprovadas no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI), e de contratos”. estabelecer a legitimidade do acima exposto. Começou a aparecer desde 2015″, acredita o estudo.

