Avenida D. Carlos I volta a ser encerrada devido a perturbações marítimas
A Avenida D. Carlos I, na Barra do Douro, Porto, continua fechada à circulação pedonal e motorizada depois de ter sido encerrada às 20h00 desta segunda-feira devido às condições meteorológicas adversas, anunciou esta segunda-feira a Câmara Municipal.
Num documento publicado no seu site oficial, o governo local disse que iria proibir o trânsito “como medida de precaução e para proteger a segurança de pessoas e bens” até que as condições meteorológicas permitam a retomada do trânsito.
Apesar das medidas de precaução, como chuvas e ventos fortes, este espetáculo marinho continua a atrair curiosos, que, apesar do desconforto climático, deslocam-se até à Foz do Norte para observar a agitação do oceano, permanecendo na região do Douro.
Uma reavaliação da situação está prevista para quarta-feira, acrescentou o município.
O Departamento de Proteção Civil da cidade alertou que as condições meteorológicas vão piorar a partir de terça-feira devido a “fortes ventos e fortes ondas do mar”.
Foi emitido aviso amarelo para o Porto entre as 12h00 e as 18h00 de terça e quarta-feira devido a ventos fortes até 85km/h, segundo o Instituto Português de Investigação Marinha e Atmosférica (IPMA).
Relativamente à instabilidade marinha, são esperadas ondas de 5 a 7 metros de noroeste, das 15h00 de terça-feira às 9h00 de quarta-feira, sendo possíveis alturas máximas de 12 metros.
“Tendo em conta as previsões do IPMA, o risco de transbordamento costeiro deverá aumentar durante a maré alta”, alerta o município.
Devido à deterioração das condições climáticas, a proteção civil do município é obrigada a realizar obras ao longo da costa e na Avenida D. Carlos I, Avenida Brasil, Avenida de Montevidéu ou quaisquer outros cais que possam ser respeitados no futuro. também exige a instalação de um perímetro de segurança na área de acesso à praia. É necessário.
A Câmara do Porto garante que continuará a acompanhar a situação, “implementando todas as medidas preventivas e de segurança adequadas e divulgando os avisos considerados necessários”.

