O capitão Serrano Augusto, do Porto de Setúbal, disse que o naufrágio do navio com cinco pessoas a bordo perto de Tróia, Grândola, no domingo, foi provocado por uma “greve marítima”.
Das cinco pessoas a bordo, todas eram homens; duas ainda estão desaparecidas, duas foram encontradas mortas e o único sobrevivente é o proprietário e timoneiro, de 62 anos.
“Pelas declarações já prestadas pelo proprietário do navio, o timoneiro, ele deve ter sido surpreendido pelo ataque marítimo. Quando tentou manobrar, houve ondas e o navio virou”, disse o comandante da Polícia Marítima local, disse Serrano Augusto, que também é funcionário do governo.
A bordo do barco estavam dois irmãos, de 21 e 23 anos, um dos quais estava entre os falecidos cujos corpos já haviam sido encontrados, além de um homem de cerca de 40 anos e seu filho, de 11 a 13 anos. também sobreviveu e foi resgatado.
Segundo o capitão do Porto de Setúbal, “todos são da zona de Grandora e vivem na mesma rua” quando foram pescar lulas, mas apenas as crianças usavam colete.
O capitão Serrano Augusto disse que as buscas serão suspensas às 20h de hoje e serão retomadas às 7h30 de segunda-feira, caso os dois desaparecidos não sejam encontrados até lá.
O navio afundou cerca das 7h00, a cerca de 3 quilómetros de Tróia, em Grand La (Setúbal), mas a polícia marítima só foi alertada pelas 10h05.

