No dia 5 de janeiro, o tribunal rejeitou as medidas cautelares interpostas pelo Centro de Formação de Jornalistas (CFJ) contra a associação (AMI), destinadas a impedir a dissolução da associação, propostas pela Câmara do Porto.
Este cenário foi confirmado na segunda-feira desta semana por Tiago Varanda, diretor de assuntos jurídicos da Câmara Municipal do Porto, durante uma reunião do executivo municipal.
“O tribunal decidiu não aceitar esta medida.'' A ação movida pelo Centro de Formação de Jornalistas (CFJ) visa impedir a dissolução da associação, e a decisão foi tomada na assembleia geral realizada no dia 15 de dezembro. deliberado.
Por medidas de precaução, a cidade do Porto decidiu retirar-se da associação em fevereiro. A Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros também anunciou a desistência da AMI (Associação Museu de Imprensa) numa carta dirigida à direção do Porto e ao autarca no dia 7 de março.
O tema do Museu Nacional da Imprensa remete para junho de 2022, altura em que a Câmara de Comércio tomou posse do edifício. Uma visita posterior dos bombeiros do Porto revelou que o sistema automático de detecção de incêndios estava inoperante.
Portanto, este espaço encerrará em agosto de 2022, o que continua até hoje. Além de preocupações com fechamentos; Dívida ultrapassa os 190 mil euros 4 funcionários que acumularam e tiveram seus salários retidos.
A Câmara de Comércio tentou dissolver a associação e tomar posse do edifício, mas foi rejeitada pelo Centro de Formação de Jornalistas e está agora a ser rejeitada pelos tribunais.
Extinta a associação, o município assumirá a preservação do património, assegurará a resolução das dívidas financeiras e incorporará os funcionários na corporação municipal Agora.
Ministério da Cultura classifica sítios patrimoniais
Na reunião do Executivo Municipal desta segunda-feira, Rui Moreira destacou ainda a atuação do Ministério da Cultura que classificou os bens presentes no edifício.
“O imóvel é intransmissível a partir do momento em que é classificado, para que possamos fazer o que quisermos, que é ter de facto um museu, funcionar em condições normais e dentro da normalidade e da lei. enfatizou o presidente da Câmara do Porto.
“Se você olhar o número de visitantes antes de fecharmos, quase não tínhamos visitantes. Não era um museu. Não cumpria sua função. Tentamos jogar o jogo por dentro. Todos os atores estavam ativos. Por favor, participe Saímos porque não podíamos fazer isso. Saímos e o Estado português e o Ministério da Cultura fizeram tudo o que tinham que fazer. Temos que esperar”, concluiu Rui Moreira.

