Após os cortes, a reabertura da Rua Régua deverá custar mais de 6 milhões de ienes.
A Câmara da Régua estima que a reconstrução da Via Douro poderá custar 6,5 milhões de euros, e está a trabalhar “24 horas por dia” para angariar fundos e resolver o deslizamento de terras que bloqueou parte da estrada.
José Manuel Gonçalves, presidente da Câmara da Régua, disse hoje à agência Lusa que “estamos a discutir um projeto que deverá custar cerca de 6,5 milhões de euros”, explicou esta estimativa após um estudo realizado na Rua do Douro. Devido à redução do trânsito, estão a ocorrer restrições de trânsito na zona de Vila Real da cidade.
No dia 5 de março, um muro de suporte com 100 metros de comprimento ruiu junto ao rio Douro, cortando parte da Via Douro, a principal estrada que liga Peso da Régua a Mezan Frio e Mezan Frio Ta. Autoestrada 4 (A4) em Amarante.
Sendo esta estrada uma estrada municipal, qualquer intervenção nesta estrada é da responsabilidade do Município do Peso da Régua.
José Manuel Gonçalves disse que serão feitas investigações no terreno, sobretudo geológicas, e que será finalizada uma “proposta de projecto de intervenção básica” para que o município possa iniciar consultas ao mercado e encontrar fontes de financiamento. acontecendo. O valor da intervenção é muito elevado. ”
Ele enfatizou que “estamos agora entrando na fase em que começaremos a sensibilizar governos e organizações para arrecadar fundos”, acrescentando que atualmente a Câmara de Comércio e Indústria não tem “nenhuma possibilidade de assumir um projeto dessa escala consiga esse valor com seus próprios recursos.”
“A causa da derrocada está relacionada com a erosão na base do muro”, explicou o autarca, lembrando que neste troço o rio está mais próximo da estrada.
Por isso, é necessário recorrer à solução de consolidar microestacas e ligá-las à rocha maciça numa primeira fase, para depois construir um muro de protecção do rio com betão armado, acrescentou. Em seguida é erguido um muro, mas também é feito de concreto, e não da tartaruga-de-pente que estava lá.
“Esta é outra solução, mais cara, mas a investigação mostra que é a mais viável e segura para a área”, sublinhou, protegendo-a da erosão pelas correntes oceânicas permanentes. Passe por rios e rotas de barco.
Apesar das dificuldades, José Manuel Gonçalves vai “proceder muito rapidamente” às intervenções de reforço do muro até Outubro, início do próximo ano hidrológico, para evitar o aumento do caudal do rio.
“Vamos trabalhar no sentido da intervenção, o que significa que até Outubro já podemos iniciar a primeira fase dos trabalhos de estabilização da zona”, disse.
O prefeito explicou que essa é a opinião da equipe que presta assistência técnica à cidade.
“Portanto, estamos numa espécie de corrida contra o tempo para combinar as melhores soluções do ponto de vista da contratação pública que possam acelerar este processo e reduzir as consequências daquilo que pode ser ainda mais prejudicial do que a situação atual”. vai fazer isso acontecer”, disse ele. Destacado.
A estrada, que serve de alternativa à sinuosa e estreita Estrada Nacional 108 (EN108), foi construída há cerca de 30 anos e assenta em terrenos recuperados, existindo edifícios residenciais próximos no troço em causa.
O autarca sublinhou ainda que o encerramento da Via Douro resultou em constrangimentos de trânsito na cidade e em “graves perdas económicas”, acrescentando que o pico da época turística se aproxima e o trânsito está a aumentar.
Devido ao desabamento, o município fechou parte da EN108 à circulação nos dois sentidos na Via Douro entre a Rotunda do Marques e o cruzamento da Via Augusto Vieira.
Esta rua estreita serve agora como estrada alternativa para veículos ligeiros, sendo os veículos pesados desviados para as autoestradas A24 e A4.

