Nesta quarta-feira, o limite do ozônio troposférico foi ultrapassado na cidade de Passos de Ferreira. Isto significa que os residentes devem minimizar as atividades ao ar livre, alertou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N).
O grupo adianta em comunicado que foram registados 386 μg/m3 (microgramas por metro cúbico) em Paços de Ferreira, na zona do Porto, entre as 10h00 e as 11h00, sendo que o limite de alerta para residentes é de 240 μg/m3.
Segundo a CCDR-N, “o ozono troposférico é um poluente secundário e, ao contrário de outros poluentes monitorizados pela Rede Regional de Qualidade do Ar do Norte, não é emitido diretamente de uma fonte e é isto que significa que os poluentes na atmosfera (CO, NOx, VOCs, etc.) são produzidos pela reação entre si.
Os níveis mais elevados deste poluente “geralmente ocorrem durante as tardes de verão, quando a atividade fotoquímica é maior. A origem do ozônio troposférico é às vezes difícil de determinar, e a formação deste composto em um determinado momento e local. Os poluentes envolvidos podem, em última análise, resultar do transporte das emissões geradas em locais de médio/longo alcance.”
Assim, a CCDR-N aconselha que “durante o período em que o limiar de alerta for ultrapassado, o público deve evitar respirar grandes quantidades de ar contaminado, especialmente nas horas mais quentes (tarde)”. As atividades ao ar livre devem ser reduzidas ao mínimo.
Outros fatores de risco também devem ser evitados, como a fumaça do tabaco e o uso de produtos irritantes que contenham solventes em sua composição. Estes podem exacerbar os efeitos da exposição a altas concentrações de ozônio.
As populações particularmente vulneráveis a este tipo de contaminação devem respeitar cuidadosamente o tratamento em curso ou procurar assistência médica se os sintomas piorarem.

