Abolição das portagens nas antigas SCUT visa «fazer justiça aos residentes do interior e ao empresariado»
A Plataforma de Substituição Scat afirmou esta quinta-feira que a aprovação da abolição das portagens no Parlamento da República foi justificada para os residentes e empresas do interior.
Luis Gala, porta-voz do grupo, disse que a votação significou “respeito pelo sertão, reconhecimento do sertão e um ato de justiça para os residentes do interior e a comunidade empresarial”.
Em conferência de imprensa realizada esta quinta-feira na Covilhã, representantes das sete associações do interior da Beira, Guarda e Castelo Branco saudaram a votação, apelidando-a de uma medida de união do território.
“Esta votação restaura a justiça, porque o interior precisa realmente de medidas para combater a desertificação e o despovoamento e para resolver os graves problemas populacionais”, afirmou Luís Gala.
Luís Gala acrescentou que o movimento está a planear uma ação pública para comemorar a votação para abolir as antigas portagens rodoviárias sem custos para os utentes, acrescentando que o rumo da votação desta quinta-feira será determinado pelos membros da comissão de peritos. a reunião. mudado.
Luis Veiga, empresário e membro do movimento, sublinhou que era esperado o “declínio” da região a nível económico, social e ambiental provocado pelo fim da dispersão, acrescentando: “O que precisamos de recuperar é… Há uma muitos deles”, enfatizou.
“Há muito para recuperar. Precisamos de novas políticas. Gostaríamos de lembrar que na cidade da Covilhã existe um passe de 120 euros mensais”, explicou o empresário hoteleiro.
Luís Veiga disse que é “justiça” substituir as scuts (estradas sem custos para os utentes), que são consideradas “lixo” no Orçamento do Estado, e a plataforma vai continuar a apelar ao governo para que apresente esse plano. continuar a exigir que ele o faça. Uma avaliação da mobilidade da Beira Interior foi submetida ao antigo executivo.
O empresário lamentou a entropia causada pela “falta de mobilidade”. [por] Não existem alternativas e não existe transporte intermodal entre o transporte ferroviário e o rodoviário. ”
O Parlamento deu esta quinta-feira aprovação geral ao projeto de lei do PS que abole portagens no antigo Skat, com voto favorável dos Socialistas, Chega, BE, PCP, Libre e PAN.
Na votação do projeto, PSD e CDS-PP votaram contra, e a IL absteve-se.
Os PS propostos são A4 – Transmontana e Túnel de Maran, A13 e A13-1 – Interior do Pinhal, A22 – Algarve, A23 – Interior da Beira, A24 – Norte do Interior, A25 – Beiras Litoral e Alta, A28 – do Minho. O objetivo é eliminar taxas. Os troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.
Segundo o projeto de lei do PS, a medida, que segundo o Partido Socialista tem um efeito orçamental de 157 milhões de euros, entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025.
A plataforma de intercâmbio Scutto A23 e A25 reúne sete organizações dos distritos de Castelo Branco e da Guarda: a Associação Empresarial da Beira Baixa, a Federação dos Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens da A23, e o Movimento dos Empresários que Fazem . Ministério do Interior, Associação Empresarial Regional da Guarda, Comissão de Utentes da A25, Federação Sindical da Guarda.
A A23 (Autoestrada Interior da Beira) liga Guarda e Torres Novas (A1), e a A25 (Autoestrada Beiras Litoral e Alta) liga as fronteiras de Aveiro e Villar Formoso.

