O prefeito de Matosinsinhos explicou que a instalação do novo colecionador na zona industrial de Arroteia, onde em março e nesta quarta -feira houve inundações, levará cerca de um mês e meio para ser um trabalho complexo.
Falando à LUSA, Luísa Salgueiro disse que o contrato, que visa substituir o colecionador que entrou em colapso em março por um investimento de 1,8 milhão de euros, consome muito tempo porque está trabalhando oito metros de profundidade.
Em 22 de março, a explosão de um tubo de água da chuva na zona industrial de Arroteia, em Leça do Balio, inundou vários armazéns, uma situação que repetidamente repetiu nesta quarta -feira.
O prefeito, que também assume a liderança da Associação Nacional de Municípios portugueses (ANMP), esclareceu que o coletor atual está saturado e quando muita água cai nela e acaba causando as tampas que estão dentro dos armazéns das empresas saltam e a água dos próprios armazenamentos.
“Não é do exterior para o interior, é do próprio armazém”, disse ele.
E, acrescentou, o problema na quarta -feira, era que a bomba de drenagem mais capaz do local não foi acionada imediatamente.
“Portanto, nesses momentos, não era possível que a água escorra no exterior e houve novamente uma inundação que decorre desse período difícil em que o contrato está ocorrendo”, disse ele.
Nesta quarta -feira, foram inundados dois armazéns, a saber, uma academia e uma empresa de materiais de computadores onde estão atualmente em trabalho de limpeza.
Luísa Salgueiro lembrou que as previsões apontam para fortes chuvas no fim de semana, e é por isso que ele está preparando um plano de reforço com bombas de drenagem e pessoas porque as inundações podem se repetir.
O objetivo é impedir outra situação crítica a partir desta quarta -feira, ele enfatizou.
TVSH
16/04/2025
Créditos: Canal / agências Porto