Bienal Internacional de Arte de Cerveira sobre a Liberdade abre no sábado
A 23.ª Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que decorre de sábado até 30 de dezembro, vai convidar artistas e pensadores à reflexão sobre a liberdade, com a participação de 56 obras de 12 países, informou a organização.
“Estás Livre?” Tema: Villa Nova de Cerveira [no distrito de Viana do Castelo] “Será o cenário deste evento dedicado à produção de arte contemporânea, onde estarão expostas 160 obras de 120 artistas de 20 países”, explicou a Fundação Bienal de Arte de Cerveira em nota de imprensa.
A competição internacional apresentará 56 obras e 5 intervenções de 51 artistas de 12 países.
As nacionalidades representadas incluem Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Itália, Moldávia, Nigéria, Portugal e Turquia.
Segundo a organização, o XXIII Concurso Internacional BIAC recebeu 469 inscrições de 477 artistas de 32 países, num total de 658 obras e intervenções inscritas.
“Já no seu 46º ano, a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica convida artistas, pensadores e públicos a explorar os valores democráticos alcançados na Revolução de Abril de 1974 e cujo legado histórico Criada em 1978, a Fundação enfatiza “Cultura e Cultura. Criado pela Bienal Internacional de Arte de Cerveira”.
Dirigido artisticamente por Helena Méndez Pereira e Mafalda Santos, o evento incluirá um memorial a Isabel Meirels, concursos internacionais e exposições de artistas convidados, projetos curatoriais, bem como residências artísticas em todas as freguesias. Moradia Nova em Cerveira.
Isto será complementado por um ciclo de conferências internacionais sobre o tema “liberdade”, workshops gratuitos e visitas guiadas.
A exposição “Isabél Meirelles – Ser Livre”, organizada por Marlene Oliveira e Perfecto Cuadrado e organizada em parceria com a Fundação Cupertino de Miranda, apresenta a obra da poetisa, tradutora e escultora nascida em 2016, e tem como objetivo dar a conhecer a vida e obra dos criadores do surrealismo. 1929.
“Esta exposição, composta por cerca de 40 obras, abrange todas as fases da artista, onde é evidente a presença da influência do Surrealismo, que também se reflete na sua poesia.
Em 2019, doou um importante núcleo da sua obra à Fundação Cupertino de Miranda, que complementa o acervo já existente da fundação e espera que esta exposição consiga apresentar o artista de uma forma mais completa, afirma a fundação.
A exposição de artistas convidados decorrerá na Galeria Bienal de Cerveira, no centro da cidade e faz “também parte do desafio de pensar a liberdade”, com curadoria de Mafalda Santos.
A exposição reúne trabalhos de pintura, desenho, vídeo, fotografia e instalação, organizados segundo diferentes núcleos que estabelecem conexões e narrativas que se cruzam. Eles vêm de países como Estados Unidos, Dinamarca, Portugal, Brasil, Espanha, Angola e Moçambique.
Os trabalhos dos concorrentes selecionados serão expostos no Fórum Cultural de Cerveira e serão elegíveis para o Prémio Aquisição da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira no valor de 20 mil euros e para o Prémio Revelação do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). O valor é de 1.250 euros.
Esta iniciativa está a ser promovida no âmbito da campanha “Tens tempo livre?” Novas Perspectivas de Coleção e Criação para Pensar Arte e Liberdade” (2023 – 2026 – Apoio Contínuo – Criação e Programação em Artes Visuais). É apoiado pela República de Portugal – Direção Geral de Cultura/Artes, com a participação da FBAC. Membro da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

