NNo seu site oficial, o município do distrito do Porto, liderado pela socialista Luísa Salgueiro, afirmou que passou a utilizar este novo método, que visa evitar a remoção física dos ninhos, evitando a sua reocupação por novas colónias, desde Janeiro de 2011. ano passado.
Além disso, acrescentou, o método permite que vespas parasitas transportem o veneno para outros ninhos, aumentando a sua eficácia no combate.
O processo consiste na utilização de canas de carbono com sistema elétrico conectado a uma unidade de bombeamento, revelou.
Este equipamento injeta uma solução composta por veneno seletivo e um atrativo calórico, eliminando toda a colônia, explicou o município.
“Mesmo as vespas que não retornam ao ninho no momento da aplicação, encontram o veneno ativo quando retornam nos dias seguintes”, destacou.
Para ninhos localizados acima de 20 metros de altura, a câmera utiliza pistolas de ar comprimido do tipo softball que utilizam projéteis inseticidas.
Em 2024, foram recebidos 766 alertas sobre ninhos de vespas asiáticas, dos quais 505 foram confirmados como eficazes.
Destes, 488 ninhos foram eliminados no último ano, enquanto 17 permaneceram para intervenção este ano.
Os restantes 261 pedidos foram verificados, mas não resultaram em intervenções por se tratarem de ninhos de outras espécies como vespas nativas, aves ou avistamentos de exemplares isolados.
Dos ninhos intervencionados, 236 estavam em árvores, 82 em telhados, 60 em paredes e 46 no interior de propriedades.
Bastões de carbono foram usados em 277 ninhos e canhões de ar comprimido nos 102 restantes.
O município apela à colaboração dos cidadãos nos avistamentos de ninhos de vespas asiáticas ao centro de Proteção Civil através dos números 800 208 545 ou 229 398 560 ou do email protecao.civil@cm-matosinhos.pt.
Em 2023, a Câmara de Matosinhos destruiu 536 ninhos de vespas asiáticas.
O primeiro ninho de vespas asiáticas detetado em Matosinhos foi a 25 de julho de 2013.
A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce ação destrutiva nas colmeias de abelhas melíferas e pode representar perigo à saúde pública.
Nativa de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e arquipélago indonésio, a espécie entrou na Europa através do porto de Bordéus, França, em 2004.
Os primeiros sinais da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.
A vespa velutina distingue-se das espécies europeias pela cor do seu abdómen, que é predominantemente preto.
CRÉDITOS: noticiasaominuto
TVSH 10/01/2025