Diocese do Porto pede aumento da segurança nas proximidades e alerta para agravamento da ordem pública
“Vamos desaparecer com a polícia nas ruas”. O alerta foi lançado pelos presidentes do Centro Histórico do Porto e da Diocese de La Malde, que apelaram ao aumento da segurança nas ruas na reunião da Câmara Municipal do Porto desta segunda-feira, num contexto de crescente insegurança.
Nuno Cruz, presidente da União das Zonas Históricas e Freguesias, sublinhou que apesar da situação de segurança, o número de agentes da PSP na cidade tem vindo a diminuir de ano para ano, afirmando: “Em 2010 foi construída a 12.ª Esquadra de Coronel Pacheco A 7ª Esquadra da Rua Paraíso foi encerrada e só a 9ª Esquadra passou de 97 agentes da PSP em 2016 para 70, dos quais 17 em regime permanente de esquadra.
Depois de explicar o cenário, o Presidente apelou ao governo para aumentar o número de efetivos. “A União de Freguesias do Centro Histórico do Porto precisa de mais agentes e de mais polícias nas ruas. Todos os que se lembram de ver agentes a patrulhar Santa Catarina, a rua Cedfeita e a avenida dos Aliados, foram notados e respeitados.”
Patrícia Lapassote, presidente da Junta de Freguesia de Ramalde, também apelou ao reforço da segurança, afirmando que os problemas relacionados com a criminalidade estão a ocorrer com maior frequência, os números estão a aumentar e estou a receber cada vez mais emails”. Não deve ser eliminada a quantidade de pessoas que têm medo de passear com o cachorro por coisas triviais que não deveriam ser privadas dessa sensação de segurança. ”
O presidente da junta de freguesia apelou ainda ao governo para reforçar a operação policial e aumentar a videovigilância em Ramalde. “Era importante que este assunto fosse levado ao conhecimento das autoridades e era importante que fosse realizada uma investigação.”

