Executivos do Porto discutem prorrogação do pagamento final do Fundo de Bairro do Aleixo
Demolição da zona do Aleixo em 2013. Foto: Lusa
Os dirigentes da Câmara Municipal do Porto estão a discutir a quinta alteração ao contrato com o Inveserve, o fundo distrital do Aleixo. A alteração visa prorrogar o pagamento final por seis meses devido à complexidade dos loteamentos próximos.
Numa proposta obtida esta sexta-feira pela Rusa, Pedro Baganja, vereador responsável pela política urbana, disse que a terceira e última prestação do fundo aos municípios, no valor de 2,75 milhões de euros, deverá ser paga até ao final deste mês. algo claro. Quando a “obrigação de loteamento” dos moradores vizinhos também precisar ser cumprida.
“O cumprimento da obrigação de loteamento dos terrenos na zona do Aleixo revelou-se uma tarefa mais árdua e complexa do que a prevista celebração da quarta alteração ao contrato”. [aprovada no final de 2022]” ele diz.
O bairro do Aleixo é composto por cinco torres; a torre 5 foi demolida em 2011, e a torre 4 também foi demolida em 2013 durante o último mandato de Rui Rio como presidente da Câmara do Porto.
O processo de demolição das três torres restantes começou em junho de 2019 e foi concluído antes do cronograma estabelecido para o término da obra em dezembro.
A cidade e os vários proprietários envolvidos procuram uma solução para a recertificação urbana da zona, tendo já sido realizadas reuniões de trabalho, segundo vereadores.
“Esta é uma área vasta, e a posterior demolição das antigas áreas ocupadas (zona do Aleixo e complexo industrial da EDP) resultou na esperada área desqualificada”, disse, acrescentando que “a tarefa de integração é objectivamente “é uma cidade complexa”, acrescentou. .
“Por outro lado, a opção de trabalhar em soluções urbanas adequadas e adaptadas ao contexto em que se insere, disponibilizando as estruturas viárias, a localização dos volumes dos edifícios e as respetivas capacidades construtivas, é muito ambiciosa, e todas As partes interessadas estão de acordo”, observa.
Em reunião extraordinária marcada para quarta-feira, o poder executivo também discutirá a delimitação da equipe de execução de Aleixo.
“Os trabalhos em curso visam permitir a conclusão mais célere dessas obras, após aprovação da Direcção Executiva, para viabilizar a emissão de alvarás de loteamento e a concretização das permutas prometidas em contrato”, acrescentou.
Ele disse que as alterações no contrato “não acarretam ônus financeiros ou responsabilidades para o município”, acrescentando que as alterações não precisam ser submetidas à Controladoria para aprovação.
“A Escritura de Permuta da zona do Aleixo depende da entrega pela Investserve de estudos e projetos relacionados com o loteamento da zona do Aleixo a desenvolver em cooperação com o município, mantendo a validade prática do contrato”, disse. . estado.
Em novembro de 2022, a Câmara de Comércio e Indústria do Porto aprovou um aumento de 21,48% do capital social da Inveserve e um correspondente aumento de capital de 483.300 euros.
A quarta alteração ao contrato com o Invesurb – Fundo Especial de Investimento Ibiliário prevê que o município construa habitações públicas nas Eirinhas e no Bairro do Real, e que o Fundo financie o seu funcionamento.

