A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou este domingo a explosão de um drone na central nuclear de Zaporizhzhia. As autoridades russas na central nuclear relataram que um camião perto da cafetaria foi danificado num ataque ucraniano.
A agência não disse quem foi o responsável pelo ataque, mas especialistas que visitaram hoje as instalações disseram que foram informados da explosão do drone pelas autoridades russas e que “tal explosão é consistente com as observações da AIEA”.
“Pedimos que se abstenham de ações que contrariem os cinco princípios da AIEA e que ponham em risco a segurança nuclear”, declarou o diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, em mensagem publicada nas redes sociais.
Horas antes, as autoridades russas na central nuclear de Zaporizhzhia relataram um ataque de dois drones ucranianos, o primeiro dos quais caiu com explosivos perto do refeitório da central.
Autoridades disseram que a explosão danificou um caminhão que carregava e descarregava alimentos e fez com que um segundo drone colidisse com uma doca de carga. Nenhuma vítima foi registrada.
O ataque ocorreu 20 minutos após uma nova inspeção da agência nuclear das Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atômica.
Não há registros de vítimas.
Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia atacou a Ucrânia sob a alegação de que protegeria a minoria separatista pró-Rússia na parte oriental do país e “desnazificaria” o país vizinho, que era independente e afastado da Ucrânia desde 1991, após o colapso da antiga União Soviética.Invadido. O espaço de influência de Moscovo aproxima-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já deixou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e ambos os países não estão dispostos a comprometer as suas posições territoriais ou a negociar concessões.
Os últimos meses foram marcados por extensos ataques aéreos russos contra cidades e infra-estruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev atacaram o território russo perto da fronteira e a península da Crimeia, que foi ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, os militares da Ucrânia enfrentam uma escassez de armas e munições, apesar das repetidas promessas de ajuda por parte dos aliados ocidentais.

