Pavão é escrito com S maiúsculo, que significa saudade. O conto do grande guerreiro de Tlas os Montes, falecido aos 26 anos, combina glória e drama. Toda a mística Pavan é caracterizada por um torcedor proeminente do Porto. Antonio Feliciano encontrou-o nas ruas de Chávez e Arthur Baeta lutou com todas as forças para o trazer para o Porto. José María Pedroto fará dele um estrategista inspirado que quase preenche a lacuna. O extremo da desigualdade na luta pelo título.
Tem sido, e continuará a ser, difícil falar de Pavan, que foi a primeira morte súbita num estádio português. Desmaiou e morreu aos 13 minutos da 13.ª jornada do baile das Antas, mas o dia triste foi subitamente obscurecido pela notícia da sua morte, anunciada após uma vitória comemorativa. Uma tristeza sem fim.
Pavan era Fernando até que um ser espiritual o rotulou de o mais corajoso. A maneira como ele sempre estendia os braços e estendia os adversários com correntes continuou sendo a imagem e o apelido charmoso e gracioso desse jovem, que subiu ao topo um mês depois de completar 19 anos. As forças de Flávio Costa conquistaram uma vitória entusiástica sobre o Benfica, sem dúvidas, mas Pavan já exercia a sua influência no destino.
Com espírito indomável e personalidade erudita, capaz de subjugar e desarmar acampamentos inimigos com a ajuda do príncipe e da melhor estratégia, Pavan libertar-se-ia de forma decisiva através da visão de José María Pedroto. Uma canção harmoniosa onde visão e visionário estão em perfeita harmonia, trazendo apenas boas lembranças antes da morte.
A qualidade do seu jogo continuará a flutuar no imaginário do Dragão, e os limites da sua memória atrairão apenas os melhores: um transmontano, um lutador incansável, de grande qualidade técnica e doce Um jogador de futebol inteligente com um passe mortal, Pavan curvou-se em uma das lutas mais pervertidas do destino. Uma lenda nasceu no mesmo dia, pois ocupava o que havia de mais bonito na essência do futebol. Uma pessoa que corajosamente abriu caminho para o jogo chamado futebol.
Temporada no FC Porto: 9
jogo: 229
o objetivo: vinte e cinco
título: Taça de Portugal 1967/68
Outros clubes: Desportivo de Chávez (equipe juvenil)
Seleção Portuguesa: 6 jogos internacionais

