Governo inicia negociações com professores para reposição de horário de trabalho
Uma nova equipa do Ministério da Educação vai reunir-se com os sindicatos dos professores a partir desta quinta-feira para discutir a reposição dos horários de trabalho congelados durante a Troika (2011-2014), uma exigência que originou protestos e greves nos últimos anos.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, receberá esta quinta-feira as dez organizações sindicais representativas dos professores, o que será a primeira reunião de negociação da nova equipa.
Na semana passada, o ministro reafirmou uma promessa que fez antes das eleições de 10 de Março, comprometendo-se a devolver o seu tempo durante cinco anos. Por outras palavras, prometeram devolver 20% das suas horas de trabalho todos os anos dos 6 anos, 6 meses e 23 dias que ficaram congelados durante o período da Troika. .
Em resposta, a Federação Unida dos Professores (Fenprof) já rejeitou a proposta do plano tutelar, exigindo a recuperação antecipada em apenas três anos (33% ao ano) e garantindo a recuperação de todos os professores no final do processo. Suas carreiras ficaram congeladas por nove anos, quatro meses e dois dias, na ativa ou na aposentadoria.
Na sua primeira intervenção no Parlamento, o ministro considerou “urgente encontrar uma resposta às legítimas reivindicações dos professores” e sublinhou que a instabilidade que se vive nas escolas “deve ser rapidamente ultrapassada”.
A primeira reunião com as organizações sindicais dará início às negociações sobre uma das principais reivindicações dos professores.
Além do Ministro, estarão presentes também o Secretário de Estado Adjunto da Educação, Alexandre Homem Cristo, o Secretário de Estado da Administração Pública e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, e a Secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido. reunião.
Esta manhã estiveram presentes a ASPL – Associação dos Professores Licenciados, a FENEI – Federação Nacional de Investigação Educacional, a FEPECI – Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação, da Educação, da Cultura e da Investigação, a Pró-Ordem dos Professores, o SEPLEU – Sindicato dos Educadores e Professores Qualificados.
O encontro da tarde foi organizado pelo SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores, SIPPEB – Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico, SNPL – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados, SPLIU – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades, e o STOP – Laboral. . Isso é feito com uma união. Caros professores.
Na sexta-feira, será a vez da equipa do ministério receber a Federação Nacional de Educação e a Fenprof.
A Fenprof vai aproveitar esta reunião para negociar um protocolo de negociação com outras propostas relacionadas, por exemplo, com a eliminação de vagas de acesso ao 5.º e 7.º andares, com incentivos à retenção de professores e com deduções para despesas de IRS.

