IGAS investiga morte de homem com pulseira verde em Viana do Castelo
A Inspeção-Geral das Atividades de Saúde (IGAS) anunciou esta sexta-feira que foi instruída a realizar um “processo de fiscalização” às circunstâncias que levaram à morte de um patrono que usava pulseira verde no Hospital de Viana do Castelo, em setembro. .
A “Instrução do processo de exame relativamente às circunstâncias do óbito'' (ULSAM) dos doentes examinados com pulseira verde no serviço de urgência do Hospital Santa Luzia de Viana do Castelo, pertencente à Autoridade Regional de Saúde do Alto Minho, vai começar a partir de 2 de setembro”, disse esta sexta-feira a IGAS em resposta a uma pergunta da Lusa.
A IGAS explica que o processo foi lançado em maio e visa “avaliar a qualidade dos serviços prestados ao nível da prontidão do atendimento prestado aos utentes nos serviços de urgência”.
No dia 17 de maio, um homem de 57 anos morreu nas urgências do Hospital de Santa Luzia, cerca de sete horas depois de lhe ter sido atribuída uma pulseira verde durante a triagem que lhe permitia esperar 120 minutos para atendimento em situações não urgentes. .
No dia 11 de junho, a ULSAM anunciou que a investigação iniciada após a morte do paciente portador da pulseira verde foi encerrada por sugestão de um docente que concluiu não haver provas de que o atendimento fosse “digno de censura”.
“Os responsáveis do processo de investigação, tendo realizado uma análise crítica de todos os elementos recolhidos, concluíram que o atendimento e acompanhamento dos utentes (…) de 17 de maio de 2024 merece condenação dos peritos hospitalares nacionais. sinalização de “Santa Luzia em Viana do Castelo”, refere um comunicado da ULSAM.
De acordo com o relatório do processo de investigação, iniciado no dia 21 de maio e concluído no dia 27 de maio, o docente “recomendou o arquivamento do processo, o qual foi aceite e aprovado pela direção da ULSAM”.
“Assim, o Conselho de Administração da ULSAM entende a importância do atendimento aos utentes nos serviços de urgência do Hospital de Santa Luzia, sem prejuízo das possibilidades que possam surgir em consequência de processos judiciais de implementação do Código. […] “Lamentamos o seu falecimento, mas teria ocorrido de acordo com as boas práticas clínicas e as normas de direito e arte aplicáveis”, acrescenta a nota.

