O final de Dezembro está à vista enquanto prosseguem as demolições de casas ameaçadas na costa de Esposende.
Foi esta quarta-feira revelado que o projecto de demolição de edifícios em risco em Sedvem, Esposende, que estava previsto para ser concluído até ao final de 2023, irá avançar com a aprovação do novo governo e deverá estar concluído até Dezembro se tornou.
“A decisão foi dividi-la em duas fases: a primeira fase – demolição e reabilitação urbana. A segunda fase – reperfilamento e renaturalização”, afirmou Benjamin Pereira, presidente da Câmara de Comércio de Esposende, em comunicado. Lusa.
O presidente da Câmara daquele concelho da região de Braga reuniu-se à tarde com o secretário de Estado do Ambiente e Energia, Emídio Souza, e de manhã já fiscalizou os trabalhos de demolição de bares de praia na Apúlia e visitou algumas instalações. Existem locais em risco de erosão costeira, como a zona de Sedbem/Pedrinhas, onde foram construídas 89 habitações, mais de 50 anexos e 7 restaurantes no âmbito do Programa Costa Costeira de Caminha Espinho (POC-CE). demolido.
Benjamin Pereira disse ainda que se reunirá na próxima semana com a equipa de projecto para avançar com a primeira fase do projecto de implementação, que inclui a demolição completa de todos os edifícios de Sedvem.
“Não adianta se isso acontecer.” [até ao final do ano] O projeto de execução não estava pronto. Isso vai acontecer tão rapidamente que não podemos ficar até o final do ano. “Estou realmente preocupado que no próximo inverno teremos um problema muito sério com edifícios sendo arrastados para o mar”. Ele alertou sobre mais erosão costeira, chamando-a de “realmente assustador”.
Paralelamente, será também desenvolvida uma avaliação de diferentes situações pelas autoridades legais para determinar o direito à indemnização.
“Existem dois lados. Aqueles que comprovaram algum tipo de riqueza obviamente receberão uma compensação direta, mas aqueles que não o fizeram não poderão receber compensação.” [direito a uma compensação] O autarca reconheceu que este esforço de compensação deve ocorrer “entre o Estado português e os municípios”, elaborou.
No caso de Pedrinhas, que avançará numa fase posterior, Benjamin Pereira deixa claro que não haverá habitação privada no local, apenas será preservada a casa dos barcos, que tem valor arquitetónico.
A reunião desta tarde delineou ainda outros dois projetos na cidade: Barra de Esposende e Parque da Cidade.
“Para a Barra, precisávamos nos encontrar com um engenheiro de pesquisa. [de caraterização de riscos e programa de intervenção para a proteção da restinga de Ofir e barra do Cávado, realizado pelo Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos (IHRH)] Apresentar tecnicamente o projeto e agendar reuniões com a DGRM [Direção Geral dos Recursos Marítimos]” ele ressaltou.
O estudo em questão propõe a construção de um aterro longitudinal na margem esquerda do rio, paralelo a este e permitindo o afundamento dos sedimentos, e a proposta propõe a construção de dois quebra-mares no lado do mar. Acumulação de areia e regeneração de restoga. Tanto o dique como o quebra-mar proposto são estruturas de baixa elevação.
“Para já, feito o enrocamento interno e fixada a barreira, é isso que desejamos há séculos”, declarou, acrescentando que os municípios realçaram que queriam uma pequena barreira que fosse útil para a pesca e recreio. embarcações. E está enquadrado num parque natural.
O autarca acredita que esta primeira fase, que custará cerca de 5 milhões de euros, não necessita de estudo de impacto ambiental e poderá avançar mais rapidamente.
Relativamente ao projecto do Parque da Cidade, cuja segunda fase será decidida na reunião do executivo municipal de quinta-feira, Benjamin Pereira disse que será realizada uma reunião com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N) para identificar o financiamento fonte. Ele disse que foi planejado.
O projecto envolverá um investimento global de cerca de 7 milhões de euros e prevê a requalificação da zona sul da zona ribeirinha, que incluirá percursos pedonais e cicláveis, espaço para eventos ao ar livre, um centro interpretativo ambiental e desenvolver infra-estruturas como a avifauna pontos de observação.

