Pedido de indemnização de Oliveira de Azemeis rejeitado em processo secreto de ajustamento
O Tribunal da Relação do Porto (TRP) indeferiu um pedido de indemnização cível apresentado por Oliveira de Azemeis no âmbito de procedimentos de ajustamento sigiloso, alegando a nulidade do contrato celebrado pela autarquia.
Este acórdão, datado de 5 de junho, foi consultado esta quinta-feira pela Câmara Municipal da Lusa, rejeitando o recurso interposto pela Câmara Municipal do distrito de Aveiro e confirmando a decisão recorrida.
A Câmara de Comércio e Indústria de Oliveira de Azemeis identificou que 47 arguidos (entre os quais os ex-chefes de concelho Hermínio Loureiro e Isidro Figueiredo) e outras 10 pessoas coletivas (incluindo Maceira de Salnes) que se encontram em processo de coordenação confidencial) apresentaram ação de indemnização cível. reclamação no valor de 2,8 milhões de euros. Juntas de Freguesia e Associações de Pais.
Assim, o município tem direito ao reembolso de “valores diversos e substanciais” alegadamente desviados pelos arguidos através da apresentação de custas falsas ou do pagamento de valores diversos com base em contratos inexistentes, inválidos ou ilegais.
No entanto, o tribunal de Oliveira de Azemeis apenas reconheceu o pedido de indemnização relacionado com a utilização indevida de fundos de funcionamento da Câmara, e considerou que os restantes pedidos relativos ao contrato celebrado entre a autarquia e os arguidos eram “processualmente inadmissíveis”. .
Inconformado com esta decisão, o município recorreu ao TRP, que concluiu pela improcedência do recurso e manteve o despacho recorrido.
O processo “Coordenação Secreta” atualmente em julgamento no Tribunal de Espinho tem 65 arguidos, entre vários autarcas e ex-autarcas, acusados de corrupção, peculato, abuso de poder, desvio de influência e falsificação de documentos. , Quebra de Sigilo, Participação Financeira em Negócios, Fraude, Posse de Armas Proibidas.
O caso surgiu na sequência de uma investigação que culminou em junho de 2017 com a detenção de sete pessoas entre as quais o então vice-presidente da FPF Herminio Loreiro e pouco depois entre os que deveriam ser suspensos das funções da FPF incluíam-se a então Câmara de Comércio e Presidente da indústria. Oliveira de Azemais, Isidro Figueiredo.
O processo está centrado na Câmara de Comércio e Indústria de Oliveira de Azemeis e em Hermínio Loureiro, que presidiu à autarquia de 2009 a 2016.
Os procuradores alegam que alguns dos arguidos utilizaram os fundos operacionais do município para pagar alimentação e outras despesas pessoais, bem como despesas com a sede municipal do seu partido político.
O legislador criticou ainda a “violação dos procedimentos concorrenciais” e o “uso de influência por parte dos governantes locais” antes de o Instituto do Emprego e Formação Profissional e as agências privadas de solidariedade social funcionarem para “realizar estágios profissionais”. Filhos de apoiadores do partido.
Os investigadores também encontraram indícios de favoritismo aos empresários por parte dos Municípios de Estarella, Matosinhos e Gondomar nos procedimentos de contratação pública de 2016 e 2017, e que a Câmara Municipal de Albergaria a Velija também descobriu isso. Para benefício dos moradores, os custos serão “diluídos em empreitadas de obras públicas com procedimentos paralelos”.

