Na quarta-feira desta semana, o governo português informou o Ministério da Unificação Territorial que apresentou à Comissão Europeia um pedido de quinto pagamento do Plano de Reconstrução e Resiliência (PRR) no valor de 2,9 mil milhões de euros.
Esta é a maior tranche que Portugal alguma vez recebeu e inclui subvenções de 1,65 mil milhões de euros e empréstimos de 1,25 mil milhões de euros, refere um comunicado enviado pelo gabinete de Castro Almeida.
A libertação dos fundos relativos aos pagamentos atualmente solicitados ocorrerá após verificação pela Comissão Europeia do cumprimento de “27 marcos e 15 metas”, acrescentou.
“Depois de avaliar o pedido, a Comissão Europeia enviará ao Comité Económico e Financeiro uma avaliação preliminar sobre o cumprimento dos marcos e metas exigidos a Portugal em relação a este pagamento”, sublinha o Ministério.
O quinto pedido de pagamento do PRR, no valor de 3,2 mil milhões de euros (2,9 milhões de euros líquidos excluindo pré-pagamentos), inclui reformas em áreas como “eficiência energética, gestão de resíduos, simplificação fiscal ou mercado de capitais”.
Inclui também “investimentos significativos” em “habitação, transportes públicos sustentáveis, capitalização empresarial, digitalização, modernização dos sistemas fiscais e aduaneiros” e “prevenção de incêndios”.
O ministro da Unificação Territorial, citado no comunicado, lembrou que este pedido de pagamento “deveria ter sido feito no primeiro trimestre deste ano” e que a submissão à Comissão Europeia permitiria a Portugal recuperar de “atrasos” nos pagamentos. enfatiza que Introdução do PRR.
“Em menos de três meses liberámos os fundos retidos em Bruxelas relativos ao terceiro e quarto pedidos e submetemos o quinto pedido. Cabe-nos a nós cumprir as regras”, frisou Castro Almeida.
A próxima meta é “apresentar o sexto pedido no outono”, disse um funcionário do governo.
“Neste momento podemos dizer que Portugal está a cumprir o calendário previsto”, aponta um ministro do governo liderado pela coligação PSD/CDS-PP.

