Em reunião esta quinta-feira com o Conselho Fiscal, a Associação dos Professores Licenciados (ASPL) defendeu a reintegração do tempo de serviço no prazo de três anos, considerando-a uma “vontade clara e determinada de resolver a questão”.
A ASPL é a primeira organização sindical a reunir-se com a nova equipa liderada pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, e contará esta quinta-feira com a companhia de 10 organizações sindicais do setor.
A presidente da ASPL, Fátima Ferreira, disse em comunicado aos jornalistas: “Podemos ver uma vontade clara e determinada de resolver questões que precisam de ser resolvidas com urgência e que são claramente reconhecidas por esta equipa.
Embora o governo tenha prometido restaurar a antiguidade por etapas ao longo de cinco anos, a ASPL manteve a sua exigência de reintegração em apenas três anos, ou 33% ao ano.
Durante a reunião, a ASPL discutiu ainda a necessidade de revisão do Diploma de Circulação por Doença, que define regras que permitem a permanência de professores doentes ou pessoas com familiares doentes em escolas próximas das suas casas ou onde decorre tratamento.
Fátima Ferreira afirmou: “Das 14 principais questões identificadas pelos professores, apenas quatro não estão nas prioridades do governo”, incluindo as deslocações por doença, a progressão para o 5.º e o 7.º ano. e aposentados. Casos de professores que pretendam integrar a Caixa Geral de Aposentações.
Assim como a Federação Nacional de Pesquisas Educacionais (FENEI), a ASPL planeja retornar ao ministério para uma nova reunião no início de maio, disse João Ríos, do sindicato, aos jornalistas.
Na reunião, a FENEI enfatizou não só a importância de restaurar o tempo de aula congelado, mas também que as escolas onde “atualmente muito poucas pessoas abandonam a escola e grande parte deste trabalho não é igual aos alunos, mas sim um trabalho burocrático”. de reorganizar os horários dos professores.
Estão em curso negociações com a ASPL e a FENEI, seguindo-se a FEPECI (Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação, da Educação, da Cultura e da Investigação), seguida do Pró-Ordem dos Professores e do SEPLEU (Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados).
O encontro da tarde foi organizado pelo SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores, SIPPEB – Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico, SNPL – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados, SPLIU – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades, e o STOP – Laboral. . Isso é feito com uma união. Caros professores.
Na semana passada, o ministro reafirmou uma promessa que fez antes das eleições de 10 de Março, comprometendo-se a devolver o seu tempo durante cinco anos. Por outras palavras, prometeram devolver 20% das suas horas de trabalho todos os anos dos 6 anos, 6 meses e 23 dias que ficaram congelados durante o período da Troika. .
Além do Ministro, estarão presentes também o Secretário de Estado Adjunto da Educação, Alexandre Homem Cristo, o Secretário de Estado da Administração Pública e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, e a Secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido. reunião.
Na sexta-feira, será a vez da equipa do ministério receber a Federação Nacional de Educação e a Fenprof.

