São mais 10 quilómetros à volta do rio Lesa, dando-lhe uma nova vida.
A Câmara de Comércio e Indústria da Maia anunciou esta quarta-feira esta semana um projeto de implementação para regenerar a zona envolvente do rio Lesa em toda a cidade da Maia. Serão reparados 10 quilómetros em duas fases, com um investimento de 10 milhões de euros para tornar mais confortável a travessia do talude do rio em 2030.
O objetivo é abrir concursos públicos para construção em 2025, faltando três a quatro anos de projeto até 2030. O orçamento está estimado em 10 milhões de euros, mas Silva Thiago revelou que o valor poderá aumentar devido a trabalhos adicionais. Por exemplo, está prevista a reforma de uma fábrica característica do município.
A obra está dividida em duas fases, cada uma delas com início no Parque de Alvra. A primeira fase vai do parque até à fronteira da cidade de Valongo (conhecida pela zona de travagem de Elmesinde). E a segunda etapa é entre o parque e a Ponte da Pedra.
Recorde-se que o projeto do Corredor Verde do Rio Lesa está a ser desenvolvido por quatro municípios: Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos, por onde passa a hidrovia. O objectivo é regenerar e dar nova vida ao rio com 45 quilómetros de extensão, eliminando a sua reputação como um dos rios mais poluídos da Europa.
Foi criada uma associação entre municípios para concretizar este projecto. No entanto, os governos locais também desempenham um papel separado.
A associação é responsável pela limpeza de leitos de rios, remoção de sedimentos e solidificação de aterros, por exemplo. No entanto, cada município é particularmente responsável pelos aspectos estéticos, como calçadas, pontes e parques.
E foi esse o projeto que Maia anunciou esta quarta-feira numa sessão para jornalistas.
As obras previstas incluem três novas pontes, sete novas áreas de estar, o desenho de dois parques urbanos (Alvra e Pisan), a criação e preservação de mais espaços verdes (700 novas árvores e arbustos de grande porte), incluindo ligações com transportes públicos e até conservação. . A bacia pode armazenar um total de 600 metros cúbicos de água.
Por exemplo, no Parque Albula, a Maia prepara-se para abrir um parque fluvial, com inauguração prevista para julho, onde ficará localizada uma das maiores áreas de armazenamento de água identificadas para este projeto.
Há duas semanas, a Câmara Municipal da Maia aprovou uma resolução que concede uma declaração emergencial de utilização pública de domínio eminente para construção do Corredor Verde de Lesa.
Neste momento, o projeto de implementação está pronto com a assinatura da arquiteta Laura Roldan Costa, os terrenos estão sinalizados (alguns dos quais estão sujeitos a expropriação) e o município está a “comprometer-se com a comunidade para a realização das obras”. disse ao prefeito Maia que tudo o que ele precisava era de “apoio”.
Já existe uma linha de crédito e o ministro do Ambiente do governo anterior prometeu concedê-la, garantindo o senhor Silva Tiago.
No entanto, para que não se esqueça, a responsável do município da Maiata, Maria Graça de Carvalho, responsável pelo departamento no actual governo, está envolvida no projecto do Corredor Verde do Rio Lesa e nas áreas onde irá intervir.

