O 31.º Congresso Nacional do CDS-PP termina este domingo em Viseu com a aprovação unânime da Moção de Estratégia Global, seguida da seleção de novas instituições nacionais e da reeleição de Nuno Melo como líder.
A moção, intitulada “Tempo de Crescimento” e que visa “estabelecer a direcção geral do partido”, foi aprovada por todos os presentes na sessão plenária do primeiro dia de actividade parlamentar.
As eleições para os órgãos nacionais para o biénio 2024-2026 realizam-se por escrutínio secreto, pela manhã, no Pavilhão Cidade de Viseu, sendo os resultados anunciados às 12h30, conforme programa.
Os órgãos eleitos incluem a Comissão Política Nacional, o Conselho Nacional, a Mesa Parlamentar, o Conselho de Jurisdição Nacional e o Conselho Nacional de Supervisão.
Depois do anúncio dos resultados e da tomada de posse do órgão recém-eleito, o Presidente Nuno Melo fará um discurso de consagração, concluindo os trabalhos da sessão plenária que começou no sábado.
No primeiro dia de sessão, Melo negou que o seu partido tenha sido um pilar das últimas eleições legislativas ou que o PSD, parceiro de coligação na Aliança Democrática, tenha sido um “substituto” e que os centristas tenham sido decisivos nas eleições. reivindicado. Resultados das eleições em 10 de março.
Dirigindo-se aos deputados, Nuno Mello reflectiu sobre os últimos dois anos desde o regresso do CDS-PP ao parlamento da república, apelando aos centristas para não se sentirem “parceiros menores” neste governo de coligação, e pedindo-lhes que enfatizem que eles são aliados.
Melo manifestou a sua posição sobre o futuro do partido à medida que se aproximam dois desafios eleitorais: as eleições regionais da Madeira, nas quais o CDS-PP dominará, e as eleições europeias, nas quais os centristas se virarão. Reeditar a Aliança Democrática em aliança com o PSD.
O atual presidente do CDS-PP, Nuno Melo, volta a concorrer à liderança do partido sem oposição. Ele é líder do partido desde 2022 e concorre novamente por mais um mandato de dois anos até 2026.

